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Campo DCValorIdioma
dc.creatorNaves, Flávia-
dc.creatorReis, Yuna-
dc.date.accessioned2018-12-07T12:40:34Z-
dc.date.available2018-12-07T12:40:34Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationNAVES, F.; REIS, Y. Desenhando a resistência: estética e contra-hegemonia no movimento agroecológico no Brasil. Cadernos EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/32110-
dc.description.abstractThis theoretical and empirical article contributes to Organizational Studies by debating social movements, especially the agroecological movement, which has been established as a resistance to the hegemony of agribusiness in Brazil. In addition, the study provides a non-conventional theoretical and empirical “bridge” in this field, including studies in aesthetics and the Neo-Gramscian theory of discourse developed by Laclau and Mouffe. In this context, considering the concepts of aesthetics and a Neo-Gramscian discourse analysis on hegemony and antagonism, the aim of this article is to investigate how the aesthetic expressions influence the Brazilian agroecological movement in building a counter-hegemony in the country’s agriculture practices. The research adopts a qualitative methodological approach from the analysis of drawings produced by farmers in the III National Meeting of Agroecology (III ENA), in graphic facilitation panels. It is possible to observe that the aesthetics in the panels of the III ENA allowed farmers to re-design their worldviews, to disclose their concerns, realities and local agricultural alternatives. The panels helped to provide practical guidance, design proposals and build legitimacy for the movement, elements that became central to the counter-hegemonic values and to build the common enemy. The complexity expressed in the relationships built in the panels also stressed that aesthetics can bring an effective, affordable and sensitive perspective in the construction of worldviews of subaltern groups. Thus, the Brazilian agroecological movement, also built through the aesthetic perspective, is revealed as an important resistance to the hegemony of agribusiness and the capitalist model..pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherFundação Getulio Vargas / Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresaspt_BR
dc.rightsAttribution 4.0 International*
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/*
dc.sourceCadernos EBAPE.BRpt_BR
dc.subjectMovimento agroecológicopt_BR
dc.subjectEstéticapt_BR
dc.subjectDiscursopt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectAgroecological movementpt_BR
dc.subjectAestheticspt_BR
dc.subjectDiscoursept_BR
dc.subjectIdentitypt_BR
dc.subjectResistancept_BR
dc.titleDesenhando a resistência: estética e contra-hegemonia no movimento agroecológico no Brasilpt_BR
dc.title.alternativeDrawing resistance: counter-hegemony and aesthetic expressions of the agro-ecological movement in Brazilpt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.description.resumoNo presente artigo teórico-empírico, busca-se contribuir para os Estudos Organizacionais trazendo para o debate os movimentos sociais, em especial o movimento agroecológico, que tem se constituído como meio de resistência à hegemonia do agronegócio no Brasil. O estudo estabelece também uma “ponte” teórico-empírica não convencional, neste campo disciplinar, entre estudos em estética e abordagem neo- gramsciana de discurso em Laclau e Mouffe. Desse modo, à luz dos conceitos de estética e da análise neogramsciana de discurso em hege- monia e antagonismo, investigou-se de que forma as expressões estéticas influenciam a construção da contra-hegemonia no movimento agroecológico brasileiro. A pesquisa adota uma metodologia com enfoque qualitativo na análise de desenhos produzidos por agricultores e agricultoras no III Encontro Nacional de Agroecologia (III ENA), denominados de Painéis de Facilitação Gráfica. Ao final, é possível observar que a estética dos painéis do III ENA permitiu aos agricultores e agricultoras a (re)construção de suas visões de mundo, a divulgação de suas inquietações, realidades e alternativas agrícolas locais, e, principalmente, a orientação de práticas, propostas e legitimação do movimento, que passaram a ser centrais aos valores contra-hegemônicos e na construção de um inimigo comum. A complexidade expressa nas relações constru- ídas nos painéis também ressaltou que a estética pode trazer uma perspectiva efetiva, acessível e sensível na construção das visões de mundo de grupos subalternos. Dessa forma, o movimento agroecológico brasileiro, construído também na perspectiva estética, revela-se como impor- tante ator na resistência à hegemonia do agronegócio e ao modelo capitalistapt_BR
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