Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/37076
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorPimenta, Pauline Freire-
dc.date.accessioned2019-10-03T11:44:26Z-
dc.date.available2019-10-03T11:44:26Z-
dc.date.issued2019-09-19-
dc.date.submitted2019-08-09-
dc.identifier.citationPIMENTA, P. F. "Lugar de mulher é na reitoria": análise discursivo-crítica das formações identitárias e das relações de poder de mulheres do alto escalão nas IFES mineiras. 2019. 242 p. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/37076-
dc.description.abstractThe objective of this research is to analyze the identity formation of women who made it to the top management position of public university management: as rector or vicerector. Within a critical and discursive approach, this research seeks to look at three aspects that mark the theme: 1) women’s fight to conquer rights previously denied to them, such as working positions and management of a company or institution; 2) management and relations of power, once, to reach the top position of an institution, negotiations, articulations, productions will have to take place; and 3) the formation of these women’s identities. As a theoretical-methodological basis, the discursive-critical and explanatory studies of Norman Fairclough (2003) and Lilie Chouliaraki and Norman Fairclough (1999) will be used together with the theoretical-methodological model of Speech-oriented Discourse Analysis (ADTO), the Evaluation System, Peter White (2004) and Martin and White (2005), on a transdisciplinary character with the social categories of Feminism (being woman) and Identity (HALL, 2000, 2015; GEE, 2000). For this purpose, recorded interviews were conducted with 12 women, rectors/vice deans and former deans. The interviews were transcribed and have composed the corpus of analysis of this work. In the analysis, three different groups of discursive representations were listed: patriarchal, permeated by relations of power/legitimacy and by gender relations/resistance to patriarchal discourses, through which it was possible to perceive how the interviewees represent themselves and their multiple identities: wife, mother, woman, teacher, manager, researcher, professional and feminist appear as hybrid identities and in development. After the analysis, it was possible to realize how much the patriarchal device (SWAIN, 2014) is still latent in the reports of the interviewees, who, even while occupying prestige positions in the institutions in which they act, still see themselves as the main responsible for their private sphere. In addition, they are challenged by obstacles such as their age, area of activity, being a woman or beautiful, often needing strategies such as working a lot and well, to prove themselves competent or even to accomplish titles as Cnpq researcher 1 A to legitimize their power. A glimmer of hope comes when we come across the professional and feminist identity, when they boast of the achievements of the movement, such as being free to work and study, having the help of someone to take care of their home and their children. This shows that private space must be occupied by men as well. They also deny machismo, such as the obligation to marry and defend gender equity.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectAnálise de discurso críticapt_BR
dc.subjectMulheres gestoraspt_BR
dc.subjectEquidade de gêneropt_BR
dc.subjectAnalysis of critical speechpt_BR
dc.subjectWomen managerpt_BR
dc.subjectGender equitypt_BR
dc.title"Lugar de mulher é na reitoria": análise discursivo-crítica das formações identitárias e das relações de poder de mulheres do alto escalão nas IFES mineiraspt_BR
dc.typetesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Linguísticospt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Gomes, Maria Carmen Aires-
dc.contributor.referee1Pimenta, Sonia Maria de Oliveira-
dc.contributor.referee2Vieira, Viviane Cristina-
dc.contributor.referee3Cappelle, Monica Carvalho Alves-
dc.description.resumoO objetivo dessa pesquisa é analisar a maneira pela qual as mulheres que ocupam cargos de reitora ou vice-reitoria em universidades federais mineiras produzem suas identidades, ou seja, como se identificam enquanto mulheres gestoras, problematizando as relações de gênero e de poder ali investidas, formadas, negociadas e resistidas. Esta pesquisa busca olhar de maneira crítico-discursiva três aspectos que balizam o tema: 1) a luta da mulher pela conquista de direitos principalmente no mercado de trabalho e a gestão de uma empresa/instituição; 2) a gestão e as relações de poder, uma vez que, para ela chegar ao cargo máximo de uma instituição, negociações, articulações, produções terão de ser executadas e 3) a formação das identidades dessas mulheres. Como embasamento teórico-metodológico, serão utilizados os estudos discursivo-crítico e explanatórios de Norman Fairclough (2003) e Lilie Chouliaraki e Norman Fairclough (1999), com o modelo teórico-metodológico da Análise de Discurso Textualmente Orientada (ADTO), o Sistema de Avaliatividade, Peter White (2004) e Martin e White (2005), em caráter transdisciplinar com as categorias sociais do Feminismo (ser mulher) e de Identidade (HALL, 2000, 2015; GEE, 2000). Para tal, foram realizadas entrevistas gravadas com 12 mulheres dentre elas: reitoras, vice-reitoras e ex-reitoras, que foram transcritas e compuseram o corpus de análise deste trabalho. Na análise, elencamos três grupos diferentes de representações discursivas: patriarcais, permeadas por relações de poder/legitimidade e por relações de gênero/resistência aos discursos patriarcais, através dos quais foi possível perceber como as entrevistadas representam-se e como as suas múltiplas identidades: esposa, mãe, mulher, professora, gestora, pesquisadora, profissional e “feminista” mostram-se como identidades híbridas e em processo. Após a análise, foi possível observar o quanto o dispositivo do patriarcado (SWAIN, 2014) ainda está latente nos relatos das entrevistadas, que, mesmo ocupando cargos de prestígio nas instituições em que atuam, ainda se veem como principais responsáveis pela esfera privada. Além disso, são interpeladas por obstáculos como sua idade, área de atuação, por ser mulher ou bonita, precisando, muitas vezes, de estratégias como: trabalhar muito e bem; mostrar-se competente; ou títulos como pesquisadora 1A do CNPq para legitimar seu poder. Um lampejo de esperança aparece quando nos deparamos com a identidade de profissional e “feminista”. Elas vangloriam as conquistas do movimento, tais como ter liberdade para trabalhar e estudar, mesmo que, para isso, precisem de alguém para tomar conta de “sua casa e de seus filhos”, o que mostra que o espaço privado deve sim ser ocupado pelos homens também. Por fim, negam também os machismos, como a obrigatoriedade do casamento, e defendem equidade de gênero.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.subject.cnpqLingüística Aplicadapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1386038972989089pt_BR
Aparece nas coleções:Educação - Mestrado Profissional (Dissertações)



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.