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dc.creatorPereira, Daniel Arantes-
dc.date.accessioned2019-12-11T12:15:19Z-
dc.date.available2019-12-11T12:15:19Z-
dc.date.issued2019-12-11-
dc.date.submitted2019-08-30-
dc.identifier.citationPEREIRA, D. A. Efeito de diferentes condições de maturação nas características do Queijo Minas artesanal. 2019. 100 p. Tese (Doutorado em Ciência dos Alimentos) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/38106-
dc.description.abstractThe production of artisanal cheese has recognized historical, social, cultural, and economic importance. The ripening process of artisanal cheeses ensures that conditions for microbiological, biochemical, and chemical changes occur so that the cheeses develop characteristic flavor, aroma, and texture. This process has been conducted under environmental conditions without humidity and temperature control with wide seasonal variation, giving non-standardization to the production. Producers have shown increased interest in controlling ripening conditions. However, it is unclear how changes in ripening conditions may affect the characteristics of artisanal cheeses and their safety. This research was conducted to evaluate the effect of ripening temperature and humidity on the characteristics of Artisanal Minas Cheese from Campo das Vertentes. We used a completely randomized experimental in a factorial scheme of 2 2 composed of two levels of humidity (80 and 95%) and two temperature values (12 and 18°C). We also evaluated the ripening under environmental (uncontrolled) condition in a total of five assays with three replicates. Under these conditions, we evaluated cheeses at 07, 14, 21, 42, and 60 days. Furthermore, we evaluated water activity, pH, humidity, fat in the dry extract, salt content in humidity, total protein, fixed mineral residue, texture profile, colorimetry (L*a*b*), and coliform enumeration at 35°C, E. coli, coagulase-positive Staphylococcus, lactic acid bacteria, and mold and yeast. The environmental humidity presented a significant effect on the water activity of 60-day-old cheeses. The differences in water activity related to ripening conditions occurred from 21 days. The cheeses ripened at 95% humidity showed the highest pH increase. The cheeses are classified as “low humidity” from 42 days of ripening. Cheeses ripened at 95% humidity presented the highest humidity at 60 days. The salt moisture content of cheese at 60 days was influenced by moisture and ripening temperature. The fixed mineral residue, fat content in the dry extract, total protein, and proteolysis depth were not affected by the ripening conditions. The proteolysis extension index was affected by humidity and temperature at 60 days. The composition of the luminosity of the rind and the interior of the cheeses changed between treatments at 42 days. We observed a tendency to decrease in the brightness of the shell. The cheese rind and interior chromatic coordinate a* showed an increasing tendency during ripening, while the rind´s chromatic coordinate b* did not differ between treatments and ripening time. Meanwhile, the interior of the cheeses showed differences regarding ripening times. Firmness affected the interaction between humidity and ripening temperature in 60-day-old cheeses. The cohesiveness presented significant differences regarding ripening conditions evaluated at the 42 and 60 days. The humidity and ripening temperature had no effect on elasticity, gummosity, and chewability. The ripening conditions did not influence the groups of microorganisms analyzed. All treatments showed a reduction in the counts of all microorganisms with ripening. The coliform count of all cheeses fell within the legal limits. The count of Staphylococcus aureus was according to the legislation in force at 60 days of ripening. However, in previous periods, the counts were higher than the recognized limits for toxin production. Lactic bacteria were the dominant cheese microbiota at 14, 21, and 60 days, while filamentous fungi and yeast, Staphylococcus aureus, coliforms at 30°C, and Escherichia coli were subdominant.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectQueijo artesanalpt_BR
dc.subjectMaturação de queijospt_BR
dc.subjectLeite crupt_BR
dc.subjectArtisanal cheesept_BR
dc.subjectCheese ripeningpt_BR
dc.subjectRaw milkpt_BR
dc.titleEfeito de diferentes condições de maturação nas características do Queijo Minas artesanalpt_BR
dc.title.alternativeEffect of different ripening conditions on the characteristics of artesanal cheesept_BR
dc.typetesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentospt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Pinto, Sandra Maria-
dc.contributor.advisor-co1Abreu, Luiz Ronaldo de-
dc.contributor.referee1Abreu, Luiz Ronaldo de-
dc.contributor.referee2Pinto, Maximiliano Soares-
dc.contributor.referee3Alves, José Guilherme Lembi Ferreira-
dc.contributor.referee4Mattos, Marcos Rodrigues de-
dc.description.resumoA produção de queijos artesanais tem reconhecida importância histórica, social, cultural e econômica. O processo de maturação dos queijos artesanais garante que ocorram condições para modificações microbiológicas, bioquímicas, químicas de modo que os queijos desenvolvam sabor, aroma e textura característicos. Esse processo tem sido realizado em condições ambientais sem controle de umidade e temperatura com ampla variação sazonal conferindo despadronização à produção. Atualmente, é crescente o interesse dos produtores em controlar as condições de maturação. Entretanto, não está claro como as alterações nas condições de maturação podem afetar as características dos queijos artesanais e a sua segurança. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura e da umidade da maturação nas características do Queijo Minas Artesanal do Campo das Vertentes. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado em esquema fatorial 2 2 composto por duas umidades (80 e 95%) e duas temperaturas (12 e 18°C). Também foi realizado a avaliação da maturação em condição ambiente (não controlada) perfazendo um total de cinco ensaios com três repetições. Nessas condições, avaliaram-se os queijos com 07, 14, 21, 42 e 60 dias. Foram realizadas análises de atividade de água, pH, umidade, gordura no extrato seco, teor de sal na umidade, proteína total, resíduo mineral fixo, perfil de textura, colorimetria (L*a*b*), enumeração de coliformes a 35°C, E. coli, Staphylococcus coagulase positiva, bactérias láticas e bolores e leveduras. A umidade ambiente apresentou efeito significativo sobre a atividade de água dos queijos com 60 dias. As diferenças de atividade de água em relação às condições de maturação surgiram, a partir dos 21 dias. Os queijos maturados em umidade de 95% foram os que apresentaram maior aumento do pH com o decorrer da maturação. A partir dos 42 dias de maturação, os queijos passaram a ser classificados como “baixa umidade”. Os queijos maturados em condição de umidade de 95% foram os que apresentaram a maior umidade aos 60 dias. O teor de sal na umidade dos queijos aos 60 dias sofreu influência da umidade e temperatura de maturação. O resíduo mineral fixo, o teor de gordura no extrato seco, a proteína total e a profundidade de proteólise não sofreram efeito das condições de maturação. O índice de extensão de proteólise sofreu efeito da umidade e da temperatura aos 60 dias. A luminosidade da casca e do interior dos queijos sofreu alterações na comparação entre os tratamentos a partir dos 42 dias. Houve tendência de redução da luminosidade da casca. A coordenada cromática a* da casca e do interior dos queijos exibiu tendência de aumento no decorrer da maturação. A coordenada cromática b* da casca não sofreu diferença entre os tratamentos e em relação ao tempo de maturação. O interior dos queijos mostrou diferenças em relação os tempos de maturação. A firmeza apresentou efeito da interação entre a umidade e a temperatura de maturação nos queijos com 60 dias. A coesividade apresentou diferenças significativas em relação às condições de maturação avaliadas nos tempos 42 e 60 dias de maturação. A umidade e a temperatura de maturação não tiveram efeito sobre a elasticidade, a gomosidade e a mastigabilidade. As condições de maturação não influenciaram os grupos de microrganismos analisados. Em todos os tratamentos, houve redução das contagens de todos os microrganismos com o decorrer da maturação. A contagem de coliformes de todos os queijos enquadrou-se aos limites legais. As contagens de Staphylococcus aureus enquadraram-se na legislação vigente aos 60 dias de maturação, entretanto nos períodos anteriores apresentaram contagens superiores aos limites reconhecidos para a produção de toxinas. As bactérias láticas foram a microbiota dominante do queijo nos tempos 14, 21 e 60 dias. Os fungos filamentosos e leveduras, Staphylococcus aureus, coliformes a 30°C e Escherichia coli foram os microrganismos subdominantes.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Ciência dos Alimentospt_BR
dc.subject.cnpqCiência de Alimentospt_BR
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