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dc.creatorMello, Rodrigo de Macêdo-
dc.date.accessioned2020-06-22T13:17:18Z-
dc.date.available2020-06-22T13:17:18Z-
dc.date.issued2020-06-22-
dc.date.submitted2020-06-09-
dc.identifier.citationMELLO, R. de M. Composition and structure of anthropogenic landscapes shape the interactions among plants, frugivorous bats and ectoparasites. 2020. 78 p. Tese (Doutorado em Ecologia Aplicada)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/41517-
dc.description.abstractThe loss of natural areas for agriculture has resulted in landscapes with different mosaics of land use, causing drastic changes in biodiversity. These environmental disturbances affect the conservation of wild populations, resulting in the loss of ecological interactions and the consequent reduction in ecosystem functions. In previous studies, it has been observed that populations of frugivorous bats can be impacted by landscape characteristics. These animals are extremely important for the maintenance and regeneration of native forests, because they promote the dispersion of seeds, allowing plants to reach degraded areas and to increase the gene flow in their populations. Another important factor that can affect populations of frugivorous bats is the occurrence of ectoparasites, which is also impacted by the characteristics of the landscapes. In the light of these facts, the present study has two main objectives. First, we intend to evaluate the influence of composition and structure of anthropogenic landscapes on mutualistic bat-plant and antagonist bat-ectoparasite interaction networks, aiming to understand if the characteristics of landscapes interfere distinctively with these types of interaction. Secondly, we expect to assess parasite prevalence and mean intensity of infestation in three species of frugivorous bats — Artibeus lituratus (Olfers, 1818), Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) and Sturnira lilium (É. Geoffroy, 1810) — and also to determine whether there is a typical response of the parasitic load associated with the ectoparasite group (mite or bat-fly). Our results indicated that antagonistic interactions were more affected by the landscape characteristics than mutualistic interactions. Forest cover was of remarkable importance: its increase reduced the diversity of interactions and increased specialization in bat-plant networks. In bat-ectoparasite networks, forest cover caused a decrease in the diversity of interactions, in the modularity, and in the richness of the two taxa, while nestedness increased. The proportion of edge perimeter per sampled patch area influenced only bat-ectoparasite networks, and increased perimeter caused a reduction in the diversity of interactions and an increase in specialization. The heterogeneity of the landscape also influenced only bat-ectoparasite interactions, with increased heterogeneity resulting in more nestedness and less modularity. Regarding the parasitic load, there was great variation between the interactions studied, and we could not identify any typical variation associated with the ectoparasite group (mite or bat-fly). The proportion of infested hosts was more affected by the landscape than the mean infestation values were. An increase in landscape heterogeneity resulted in very different responses among the evaluated interactions. On the other hand, an increase in forest cover reduced the parasitic load in most of the interactions. An increase in the proportion of edge perimeter per sampled patch area had an influence apparently related to the taxa of the host. It is likely that the influence of landscape on parasitic load occurs due to characteristics that interfere in the rates of encounter between hosts (for mite or bat-fly) and between hosts and ectoparasites in roosts (for bat-fly). These findings demonstrate the great importance of the characteristics of anthropogenic landscapes in the organization of ecological interactions between plants, bats and ectoparasites.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageengpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectMorcegos frugívorospt_BR
dc.subjectMosaico de paisagempt_BR
dc.subjectChiropterapt_BR
dc.subjectStreblidaept_BR
dc.subjectAntagonismopt_BR
dc.subjectMutualismopt_BR
dc.subjectNeotropicpt_BR
dc.subjectLandscape mosaicpt_BR
dc.subjectChiropterapt_BR
dc.subjectStreblidaept_BR
dc.subjectComplex networkspt_BR
dc.titleComposition and structure of anthropogenic landscapes shape the interactions among plants, frugivorous bats and ectoparasitespt_BR
dc.title.alternativeComposição e estrutura de paisagens antropogênicas moldam as interações entre plantas, morcegos frugívoros e ectoparasitospt_BR
dc.typetesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ecologia Aplicadapt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Gregorin, Renato-
dc.contributor.advisor-co1Dáttilo, Wesley-
dc.contributor.referee1Faria, Lucas Del Bianco-
dc.contributor.referee2Passamani, Marcelo-
dc.contributor.referee3Vieira, Letícia Maria-
dc.contributor.referee4Curi, Nelson Henrique de Almeida-
dc.description.resumoA perda de áreas nativas para a agropecuária tem resultado em paisagens com diferentes mosaicos de uso do solo, causando profundas modificações na biodiversidade. Estas perturbações ambientais prejudicam a conservação de populações nativas, resultando na perda de interações ecológicas e a consequente redução nas funções ecossistêmicas. Estudos anteriores demonstraram que populações de morcegos frugívoros podem ser impactadas pelas características das paisagens. Estes animais têm elevada importância para a manutenção e regeneração de florestas nativas, pois promovem a dispersão de sementes, permitindo que as plantas alcancem áreas degradas e aumentam o fluxo gênico em suas populações. Outro importante fator que pode afetar as populações de morcegos frugívoros é a ocorrência de ectoparasitos, que também é impactada pelas características das paisagens. Neste sentido, o presente estudo teve dois objetivos principais. Primeiramente, avaliar a influência da composição e estrutura de paisagens antropogênicas nas redes de interação mutualista morcegos-plantas e antagonistas morcegos-ectoparasitos, buscando compreender se as características das paisagens interferem de formas diferentes nestes tipos de interação. Em segundo lugar, avaliar se as características das paisagens interferem na prevalência e intensidade média de infestação nas espécies de morcegos frugívoros — Artibeus lituratus (Olfers, 1818), Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) e Sturnira lilium (É. Geoffroy, 1810) — aqui também foi investigado se existe uma resposta característica da carga parasitária associado ao grupo de ectoparasito (ácaro ou mosca). Os resultados deste estudo indicam que as interações antagonistas foram mais afetadas pela paisagem do que as mutualistas. A cobertura florestal apresentou grande importância, e seu aumento reduziu a diversidade de interações e aumentou a especialização nas redes morcego-planta. Já nas redes morcegoectoparasitos a cobertura florestal causou redução na diversidade de interações, modularidade e nas riquezas dos dois táxons, enquanto o aninhamento aumentou. A proporção de borda por área do fragmento amostrado influenciou somente as redes morcego-ectoparasitos, e seu aumento causou redução na diversidade de interações e aumento na especialização. A heterogeneidade da paisagem também influenciou somente as interações morcegoectoparasitos, cujo aumento resultou em mais aninhamento e menos modularidade. Em relação à carga parasitária, houve grande variação entre as interações estudadas, e não foi possível identificar nenhuma relação característica do grupo de ectoparasito (ácaro ou mosca). A proporção de hospedeiros infestados foi mais afetada pela paisagem do que os valores médios de infestação. O aumento da heterogeneidade da paisagem resultou em respostas muito distintas entre as interações avaliadas. Já o aumento da cobertura florestal reduziu a carga parasitária na maioria das interações. O aumento na proporção de borda por área do fragmento amostrado apresentou uma influência aparentemente relaciona a espécie de hospedeiro. É provável que a influência da paisagem na carga parasitária tenha relação com as características que modificaram as taxas de encontro entre hospedeiros (para ácaros e moscas) e entre estes e seus ectoparasitos nos abrigos (para moscas). Estes achados evidenciam a grande importância das características de paisagens antropogênicas na organização das interações ecológicas entre plantas-morcego-ectoparasitos.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Biologiapt_BR
dc.subject.cnpqEcologia Aplicadapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6116751459797554pt_BR
Aparece nas coleções:Ecologia Aplicada - Doutorado (Teses)



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