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dc.creatorBueno, Eduardo de Oliveira-
dc.date.accessioned2014-10-30T14:24:54Z-
dc.date.available2014-10-30T14:24:54Z-
dc.date.issued2014-
dc.date.submitted2014-08-15-
dc.identifier.citationBUENO, E. de O. Evaporação do reservatório da Usina Hidrelétrica de Camargos: caracterização da pegada hídrica. 2014. 127 p. Dissertação (Mestrado em Recursos Hídricos) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2014.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/4504-
dc.descriptionDissertação apresentada à Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos, para obtenção do título de Mestre.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASpt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectEvaporaçãopt_BR
dc.subjectReservatóriopt_BR
dc.subjectHidrelétricapt_BR
dc.subjectPegada hídricapt_BR
dc.subjectEvaporationpt_BR
dc.subjectReservoirpt_BR
dc.subjectHydroelectricpt_BR
dc.subjectWater footprintpt_BR
dc.titleEvaporação do reservatório da Usina Hidrelétrica de Camargos: caracterização da pegada hídricapt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programDEG - Departamento de Engenhariapt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countryBRASILpt_BR
dc.description.concentrationRecursos Hídricospt_BR
dc.contributor.advisor1Mello, Carlos Rogério de-
dc.contributor.referee1Beskow, Samuel-
dc.contributor.referee1Viola, Marcelo Ribeiro-
dc.contributor.referee1Yanagi, Silvia de Nazaré Monteiro-
dc.description.resumoNos últimos anos, um debate importante tem ocorrido provocado pelo questionamento se as hidrelétricas são de fato de uso não consuntivo dos recursos hídricos. Neste contexto, foi desenvolvido um estudo no reservatório da Usina Hidrelétrica (UHE) de Camargos, localizado na região do Alto Rio Grande, sul de Minas Gerais, com base em dados monitorados por uma estação meteorológica instalada nas proximidades, com o objetivo de estimar as taxas de evaporação e caracterizar a Pegada Hídrica desta usina. As taxas de evaporação foram estimadas pelos métodos do Tanque Classe A, Linacre, Penman, Penman-Monteith e ONS (Programa SisEvapo v2.0). Para todas estas metodologias foram obtidos valores de evaporação média diária próximos, da ordem de 3,8 mm/dia, com variação máxima de 0,4 mm/dia. Em relação à distribuição da evaporação, todos os métodos apresentaram o mesmo padrão sazonal, com as taxas mínimas estimadas para os meses de Junho e Julho (quando foram observados valores menores de temperatura do ar e radiação solar), e as taxas máximas de evaporação obtidas para os meses de Fevereiro e Setembro (caracterizados por maiores temperatura do ar e radiação solar). O comparativo das evaporações mensais, obtidas pelos métodos de Penman e Penman-Monteith, indicou que desprezar o efeito de variação de armazenamento de calor no corpo d'água resulta, na escala mensal, em diferenças de até 30%. A maioria dos métodos apresentou valores de evaporações mensais menores do que o indicado pelo ONS. Pelos resultados obtidos, ficou evidente que a UHE de Camargos é um grande consumidor de água, sobretudo, quando comparado com outros usos dos recursos hídricos. A evaporação média anual obtida pelos métodos estudados (1298 mm/ano) equivale a um consumo médio de 2,6 m3/s de água. No entanto, considerando a vazão regularizada pela UHE de Camargos (93,5 m3/s) este valor torna-se insignificante. Apesar de uma taxa de evaporação anual mediana e da pequena área do reservatório, por se tratar de um aproveitamento antigo (mais de 50 anos) o seu rendimento é muito baixo, resultando, para todos os métodos, em uma Pegada Hídrica Real elevada (126 m3/GJ em média). Os resultados deste estudo ressaltaram o melhor desempenho das metodologias que consideram a variação de calor armazenado no reservatório e, portanto, reforçaram a importância do monitoramento da temperatura da água para um balanço de energia confiável. Quanto à Pegada Hídrica, este indicador mostrou-se capaz de identificar o impacto do rendimento real das usinas hidrelétricas na eficiência do uso dos recursos hídricos para geração de energia elétrica.pt_BR
dc.description.resumoIn recent years an important debate has been provoked by a question related to if the hydropower plants reservoirs are indeed a non-consumptive use of water resources. In this context, this work was developed on the Camargos Hydropower Plant reservoir, located in the Upper Rio Grande (URG), southern Minas Gerais, using weather data sets from a weather station installed nearby, with the objective of estimating evaporation rates, allowing the characterization of the Water Footprint in this facility. The evaporation rates were estimated by Class A pan, Linacre, Penman, Penman-Monteith and ONS (SisEvapo Program v2.0) methods. For all these methods, the mean daily results of evaporation were close, approximately 3.8 mm / day with a maximum variation of 0.4 mm / day. Regarding the distribution of evaporation, all methods showed the same seasonal pattern, with the minimum rates estimated for the months of June and July (when minor air temperature and solar radiation values were observed), and the maximum evaporation rates were obtained for the months of February and September (characterized by higher air temperature and solar radiation). The comparison of monthly evaporation obtained by Penman and Penman-Monteith methods indicated that they neglect the effect of change of heat storage in the water body in monthly scale, which differences were up to 30%. Most methods showed values lower than indicated by the ONS monthly evaporation. From the results obtained, it was evident that Camargos Hydropower Plant is one of the greatest water consumption of the URG region, especially when compared with other uses of water resources. The average annual evaporation obtained by the methods studied (1298 mm / year) equates an average consumption of 2.6 m3/s. However, considering the flow regulated by the reservoir (93.5 m3/s) this value becomes insignificant. Despite of a medium annual rate of evaporation and the small area of the reservoir, as the hydropower plant is old (over 50 years), its income is very low, resulting, for all methods, in a high Real Footprint (126 m3/GJ on average). The results of this study highlighted the better performance of the methodologies that consider the variation of heat stored in the reservoir and thus reinforced the importance of water temperature monitoring to a reliable balance of power. Regarding Water Footprint, this indicator was capable of identifying the impact of the real income of the hydroelectric plant in the efficient use of water resources for power generation.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ_NÃO_INFORMADOpt_BR
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