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Campo DCValorIdioma
dc.creatorFonseca, Juliana Pierangeli-
dc.date.accessioned2013-04-24T19:00:32Z-
dc.date.available2013-04-24T19:00:32Z-
dc.date.issued2013-
dc.date.submitted2012-
dc.identifier.citationFONSECA, J. P . Erliquiose canina em Lavras, sul de Minas Gerais, Brasil . 2012. 92 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2012.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/463-
dc.descriptionDissertação apresentada à Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, área de concentração em Ciências Veterinárias, para obtenção do título de “Mestre”.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, FAPEMIGpt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASpt_BR
dc.subjectCãopt_BR
dc.subjectEhrlichia canispt_BR
dc.subjectSorologiapt_BR
dc.subjectEpidemiologypt_BR
dc.subjectHemograma completopt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectSerologypt_BR
dc.subjectDogpt_BR
dc.subjectComplete blood countpt_BR
dc.titleErliquiose canina em Lavras, sul de Minas Gerais, Brasilpt_BR
dc.contributor.advisor-coHirsch, Christian-
dc.publisher.programDMV - Programa de Pós-graduaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countryBRASILpt_BR
dc.description.concentrationCiências Veterináriaspt_BR
dc.contributor.advisor1Guimarães, Antônio Marcos-
dc.contributor.referee1Nogueira, Rodrigo Bernardes-
dc.contributor.referee1Barçante, Thales Augusto-
dc.description.resumoEhrlichia canis, bactéria Gram negativa, intracelular obrigatória, causa a erliquiose monocítica canina (EMC), doença infecciosa transmitida pelo carrapato vetor Rhipicephalus sanguineus. Na EMC as manifestações clínicas são inespecíficas e multissistêmicas, podendo apresentar três formas: aguda, subclínica e crônica. O diagnóstico clínico da EMC é difícil e os sinais clínicos são facilmente confundíveis com outras doenças infecciosas. Este estudo observacional de corte transversal teve como objetivos determinar a frequência de cães soropositivos para E. canis, por meio da reação de imunofluorescência indireta (RIFI ≥ 1:80), e correlacionar o status sorológico com algumas variáveis epidemiológicas, bem como, avaliar a interferência da soropositividade sobre os parâmetros hematológicos. Foram analisadas amostras de sangue de 161 cães, de ambos os sexos, e diferentes raças e idades, atendidos em clínica veterinária particular e no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Lavras (UFLA), independente do que tenha motivado a consulta. Essas amostras foram coletadas no período de setembro de 2011 a março de 2012. Em todas as amostras de sangue foi realizado hemograma completo, plaquetometria e pesquisa de mórulas de E. canis em concentrado leucocitário (“capa de leucócitos”). A associação entre as variáveis epidemiológicas e a soropositividade para E. canis foi realizada por meio da análise múltipla de regressão logística. Para a análise estatística, inicialmente foi aplicado o teste de normalidade de Kolgomorov-smirnov nos resultados do hemograma completo e depois de verificada ausência de normalidade dos dados, aplicou-se o teste de Mann-whitney nessas variáveis entre cães soropositivos e soronegativos. A associação entre os sinais clínicos e a soropositividade foi avaliada por meio de um modelo múltiplo de regressão logística, e determinada a Odds Ratio (OR). A frequência média global de cães soropositivos para E. canis foi 23,6% (38/161), e 1,9% (3/161) dos animais apresentaram mórulas compatíveis com E.canis. Variáveis epidemiológicas como sexo, idade, raça, local e forma de criação dos cães, não apresentaram associação significativa (p>0,05) com a soropositividade para E. canis. Em relação ao eritrograma e plaquetometria, cães soropositivos e soronegativos para E. canis, não apresentaram diferença significativa (p>0,05) para os valores medianos de hemácias (5,66 x 106/mm3 e 6,11 x 106/mm3), hematócrito (33,2% e 40,3%), hemoglobina (13 g/dL e 13,9 g/dL) e plaquetas (169 x 103/mm3 e 181 x 103/mm3), respectivamente. Resultado similar foi observado em relação ao leucograma, entre cães soropositivos e soronegativos, para os valores medianos de leucócitos (13,0 mil/mm3 e 11,6 mil/mm3), linfócitos (28,5 mil/mm3 e 28,0 mil/mm3) e monócitos (3,5 mil/mm3 e 3,0 mil/mm3), respectivamente. Para os cães soropositivos, os cinco sinais clínicos mais observados foram: prostração (18,4%), alterações pulmonares (18,4%), hiporexia (15,8%), emagrecimento (10,5%) e desidratação (10,5%). Porém, prostração foi o único sinal clínico que apresentou associação com a soropositividade para E. canis (p= 0,02; OR= 3,742; IC 95%= 1,22-11,46). Inferências sorológicas deste estudo sugerem que a exposição à infecção por E. canis é alta na população canina atendida em clínica particular e no Hospital Veterinário da UFLA, predominando provavelmente a fase subclínica (assintomática) da erliquiose canina para os cães soropositivos.pt_BR
dc.description.resumoEhrlichia canis, gram negative bacterium, obligate intracellular, causes canine monocytic ehrlichiosis (CME), an infectious disease transmitted by the tick vector Rhipicephalus sanguineus. In the CME the clinical manifestations are nonspecific and multisystemic, and may have three forms: acute, subclinical and chronic. The clinical diagnosis of CME is difficult and the clinical symptoms are easily confused with other infectious diseases. This cross-sectional observational study had as objective to determine the frequency of seropositive dogs for E. canis, by indirect immunofluorescence assay (RIFI ≥ 1:80), and to correlate the serological status with some epidemiological variables, as well as, to evaluate the interference of seropositivity on the hematological parameters. The blood samples were analyzed from 161 dogs, both sexes and different ages and races, attended in particular veterinary clinic and in the Veterinary Hospital of Federal University of Lavras (UFLA), regardless of what has motivated the query. These samples were collected during april to december 2011. In all blood samples was performed complete blood count, platelet count and morulae research of E. canis leukocyte concentrate ("cover leukocyte"). The association between epidemiological variables and seropositivity for E. canis was performed by multiple logistic regression analysis. Statistical analysis was initially applied the test of normality Kolgomorov-smirnov in the results of the complete blood count and after verifying the absence of data normality, it was applied the Mann-whitney in these variables between seropositive and seronegative dogs. The association between clinical signs and seropositivity was evaluated using a multiple logistic regression model, and determined the Odds Ratio (OR). The overall average frequency of seropositive dogs for E. canis was 23.6% (38/161) of which 1.9% (3/161) were consistent with E.canis morulae. Epidemiological variables such as sex, age, race, place and manner of dogs creation showed no significant association (p> 0.05) with seropositivity for E. Canis. In relation to erythrogram and platelet count, dogs seropositive and seronegative for E. canis, showed no significant differences (p> 0.05), and median values of erythrocytes (5.66 x 106/mm3 and 6.11 x 106/mm3), hematocrit (33.2% and 40.3%), hemoglobin (13 g/dl and 13.9 g/dL), and platelets (169 x 103/mm3 and 181 x 103/mm3), respectively. A similar result was observed in leukocyte count ratio, between dogs seropositive and seronegative, and median values of leukocytes (13.0 mil/mm3 and 11.6 mil/mm3), lymphocytes (28.5 mil/mm3 and 28.0 mil/mm3) and monocytes (3.5 mil/mm3 and 3.0 mil/mm3), respectively. In seropositive dogs, the five most frequent clinical signs were: prostration (18.4%), pulmonary disorders (18.4%), hyporexia (15.8%), weight loss (10.5%) and dehydration (10.5 %). However, prostration was the only clinical sign that was associated with seropositivity for E. canis (p= 0.02; OR= 3.742; IC 95%= 1.22-11.46). Serological inferences from this study suggest that exposure to infection by E. canis is high in the canine population treated in private clinic and in the Veterinary Hospital at UFLA, probably the subclinical stage (asymptomatic) of canine ehrlichiosis in seropositive dogs.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ_NÃO_INFORMADOpt_BR
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