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dc.creatorCarvalho, Alexandre Filordi de-
dc.creatorSouza, Ellen de Lima-
dc.date.accessioned2022-01-14T21:04:05Z-
dc.date.available2022-01-14T21:04:05Z-
dc.date.issued2021-05-
dc.identifier.citationCARVALHO, A. F. de; SOUZA, E. de L. O erê e o devir-criança negro: outros possíveis em tempos necropolíticos. Childhood & Philosophy, Rio de Janeiro, v. 17, p. 01-28, maio 2021. DOI: https://doi.org/10.12957/childphilo.2021.56331.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/48856-
dc.description.abstractThe purpose of this article is to investigate how the notion of a child’s becoming-black is mediated by her experience of the erê—an intermediate psycho-spiritual archetype in Brazilian Candomblé—which in turn raises other existential questions relelvant for children in necropolitical times characterized by “normosis” (Butler, 2019) and loss of historical and cultural memory. The central hypothesis is that black children are signs of powerful social singularities, with the capacity to change the logic of the deadly coefficients that traverse the territory of contemporary necropolitics. At the same time, it maintains that without confronting the colonial burden (Rufino, 2017; 2018) it is impossible to mitigate the power and presence of necropolitics. To achieve that, the text updates the reader on the condition of contemporary necropolitics against the historical backdrop of the colonization process. Then, from research with black children in the Nagô Candomblé Ilê Axé Omo Oxe Ibalatam, located in São Paulo, the focus turns to the resources available in Candomble practice—most especially the mediation of the erê by the axé (vital energy)—that provides for resistance against the deadly energies that characterize these normopathic, necropolitical times. The powerful influence of the erê lies in the resistance to any and all foreshadowing of roles and static representation of life and agency, and in embracing their becoming-African (cf. “Africamite”), as well as working to create the conditions that make it possible to live beyond necropolitical times in the intimation of a new age.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiropt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/*
dc.sourceChildhood & Philosophypt_BR
dc.subjectCriança negrapt_BR
dc.subjectNecropolíticapt_BR
dc.subjectCandomblépt_BR
dc.subjectBlack childpt_BR
dc.subjectNecropoliticspt_BR
dc.titleO erê e o devir-criança negro: outros possíveis em tempos necropolíticospt_BR
dc.title.alternativeThe erê and the becoming-black child: others feasible on necropolitics timespt_BR
dc.title.alternativeEl erê y el devenir-niño negro: otros posibles en tiempos necropolíticospt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.description.resumoO objetivo deste artigo é o de investigar como a noção de devir-criança negra, intermediada pela experiência do erê no candomblé, nagô suscita outros possíveis existenciais para as crianças em tempos necropolíticos. A hipótese central é de que as crianças negras são marcadores de singularidades sociais potentes para se alterar a lógica dos coeficientes mortíferos que perpassam a necropolítica atual. Ao mesmo tempo, sustenta-se que sem o enfrentamento do carrego colonial não há como mitigar-se a força e a presença da necropolítica. Para tanto, o texto atualiza a condição da necropolítica contemporânea considerando sua genealogia colonizadora. Em seguida, a partir de pesquisas com crianças negras no candomblé nagô Ilê Axé Omo Oxe Ibalatam, na cidade de São Paulo, destacar-se-á a relação do erê na deflagração do devir-criança negra, bem como suas implicações para se produzir outros possíveis em tempos necropolíticos.pt_BR
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