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dc.creatorLino, Maria da Conceição Gonzaga de Resende-
dc.date.accessioned2023-01-04T16:27:57Z-
dc.date.available2023-01-04T16:27:57Z-
dc.date.issued2023-01-03-
dc.date.submitted2022-09-30-
dc.identifier.citationLINO, M. da C. G. de R. Ancestralidade e ressignificação identitária em Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de Mia Couto. 2022. 71 p. Dissertação (Mestrado em Letras)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/55709-
dc.description.abstractThe dialogue between history and literature makes it possible to understand the events that mark society and its culture and, in the context of literatures of African origin, leads to a reflection on the diaspora, which, according to sociologist and cultural theorist, Stuart Hall (2003), refers to issues of misery and the search for opportunities that end up disintegrating identity due to the loss of matrix contact. Notwithstanding the loss of matrix contact, by elevating himself as a voice in the social, historical and cultural sense according to Paul Zumhtor's perspective, the subject recovers it, since he becomes the voice of the individual and the collective, thus reconnecting himself , with their ancestry. It is in this direction that the work A river called time, a house called earth, by the Mozambican writer, Mia Couto, walks, in view of the diasporic issue present in the voice of the character Marianinho. Based on such considerations, the objective was to understand how the character's identity resignification was configured, insofar as his displacement implied a return to his roots and, therefore, to his ancestry. In this perspective, the research methodology, based on the literature review, mobilized the concepts of diaspora, from Stuart Hall (2003), orality and voice, in Paul Zumthor (1997, 2005) and Laura Padilha (2007); of experience and memory, based on Walter Benjamin (1987); and allegory, also from Walter Benjamin (1984), which were applied to fragments of the narrative, considering the oral marks in the written text. This research was justified, as it allowed us to reflect on narratives as cultural expressions of the diaspora, as this study made it possible to understand cultural hybridization and identity issues, which were noted in the analyzed work. We related the proposed objectives with the fragments of the narrative presented and analyzed based on the listed concepts, focusing on the theme of the diaspora as a redefinition of identity, which enabled us to perceive that these were achieved, as we verified that the linguistic elements, especially the oral marks present in the narrative, corroborated Marianinho's identity resignification, whose voice was raised as ancestry. About the problem that guided the present research, we believe that Marianinho's displacement corroborates his identity, and in this sense, his ancestry, in view of the letters received by his grandfather Dito Mariano that, when read during his return to the village, take him to reconstruct its history, in which those of the people of Luar do Chão are intertwined. Thus, we confirmed the hypothesis about the awareness that Marianinho had never left his roots and thus, the collective and the individual, as well as the past and the present, which were outlining and confirming his identity. In view of this, we believe that we have contributed to the research of contemporary scholars who focus on the subject, in order to reiterate the importance of the voice in the historical, social and cultural perspective, taking into account the experience, the construction and preservation of memory, and in this sense of identity.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectAncestralidadept_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectVozpt_BR
dc.subjectOralidadept_BR
dc.subjectExperiênciapt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectAncestrypt_BR
dc.subjectIdentitypt_BR
dc.subjectVoicept_BR
dc.subjectOralitypt_BR
dc.subjectExperiencept_BR
dc.subjectMemorypt_BR
dc.subjectCouto, Mia, 1955-pt_BR
dc.titleAncestralidade e ressignificação identitária em Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, de Mia Coutopt_BR
dc.title.alternativeAncestrality and identity resignification in A river called time, a house called earth, by Mia Coutopt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Lobo, Dalva de Souza-
dc.contributor.referee1Diógenes, Nivaldo Medeiros-
dc.contributor.referee2Barbosa, Rodrigo Garcia-
dc.description.resumoO diálogo entre história e literatura possibilita a compreensão dos eventos que marcam a sociedade e sua cultura e, no âmbito das literaturas de matriz africana, leva a refletir sobre a diáspora, a qual, segundo o sociólogo e teórico cultural, Stuart Hall (2003), remete a questões da miséria e da busca de oportunidades que acabam por desintegrar a identidade devido à perda do contato matricial. Não obstante a perda do contato matricial, ao elevar-se como voz no sentido social, histórico e cultural conforme a perspectiva de Paul Zumhtor, o sujeito a recupera, posto que se torna voz do individual e do coletivo, reconectando-se, desse modo, com sua ancestralidade. É nessa direção que caminha a obra Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, do escritor moçambicano, Mia Couto, tendo em vista a questão diaspórica presentificada na voz do personagem Marianinho. Partindo de tais considerações, objetivou-se compreender como se configurou a ressignificação identitária do personagem, na medida em que seu deslocamento implicou um retorno às raízes e, portanto, à ancestralidade. Nessa perspectiva, a metodologia de pesquisa, pautada na revisão bibliográfica, mobilizou os conceitos de diáspora, a partir de Stuart Hall (2003), de oralidade e voz, em Paul Zumthor (1997, 2005) e Laura Padilha (2007); de experiência e memória, a partir de Walter Benjamin (1987); e de alegoria, também a partir de Walter Benjamin (1984), os quais foram aplicados em fragmentos da narrativa, considerando as marcas orais no texto escrito. Esta pesquisa se justificou, na medida em que permitiu-nos refletir sobre as narrativas enquanto expressões culturais da diáspora, pois este estudo possibilitou compreender a hibridização cultural e as questões identitárias, as quais se fizeram notar na obra analisada. Relacionamos os objetivos propostos com os fragmentos da narrativa apresentados e analisados com base nos conceitos elencados, com foco no tema da diáspora como ressignificação identitária, o que nos possibilitou perceber que estes foram alcançados, pois verificamos que os elementos linguísticos, sobretudo as marcas orais presentes na narrativa, corroboraram a ressignificação identitária de Marianinho, cuja voz se erigiu como ancestralidade. Sobre o problema que norteou a presente pesquisa, acreditamos que o deslocamento de Marianinho corrobora a sua identidade, e nesse sentido, sua ancestralidade, tendo em vista as cartas recebidas pelo avô Dito Mariano que, ao serem lidas durante o retorno à aldeia, o levam a reconstruir sua história, na qual estão entrelaçadas as do povo de Luar do Chão. Assim, confirmamos a hipótese sobre a conscientização de que Marianinho jamais deixara suas raízes e desse modo, o coletivo e o individual, bem como o passado e o presente, os quais foram se delineando e confirmando sua identidade. Diante disso, esperamos que esta pesquisa possa contribuir com as pesquisas de estudiosos contemporâneos que se debruçam sobre a temática, de modo a reiterar a importância da voz na perspectiva histórica, social e cultural, levando em conta a experiência, a construção e preservação da memória, e nesse sentido, da identidade.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Estudos da Linguagempt_BR
dc.subject.cnpqLetraspt_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/2217330022435750pt_BR
Aparece nas coleções:Educação - Mestrado Profissional (Dissertações)



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