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dc.creatorHaeberlin, Luana-
dc.date.accessioned2024-02-21T18:49:03Z-
dc.date.available2024-02-21T18:49:03Z-
dc.date.issued2024-02-21-
dc.date.submitted2023-12-15-
dc.identifier.citationHAEBERLIN, L. Impacto da fermentação e da secagem na qualidade dos grãos de café ao longo de 18 meses de armazenamento. 2024. 140 p. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/58912-
dc.descriptionArquivo retido, a pedido da autora, até fevereiro de 2025.-
dc.description.abstractEmerging processing methods have been employed to enhance the sensory quality of coffee, with fermentation being one of the most widely used techniques. During fermentation, the conversion of pulp constituents into active flavor components, such as volatile compounds and organic acids, occurs, influencing sensory quality and producing distinct and exotic coffees. It has been established that the improvement in sensory quality of fermented coffee depends on factors such as predominant microbiota, coffee variety, and processing method. However, after fermentation, coffee beans must undergo drying and storage, and studies on coffee fermentation do not describe the effect of drying methods on the shelf life of fermented coffees. During the drying stage, physical and biochemical changes take place in the beans, and intermittency is one of the technologies used to preserve the cellular membrane system, chemical quality, and sensory attributes of the beans. Even after drying, the beans remain metabolically active. However, the dynamic transformations occurring in the beans during storage are complex and can be intensified depending on the processing and drying methods. Therefore, intermittent drying and the use of inoculation for fermentation are believed to extend the shelf life of coffee. This study was divided into two articles with the aim of understanding the effect of inoculation, fermentation time, and drying method on the shelf life of coffee during storage, employing (i) Gas Chromatography for the determination of volatile compounds and fatty acids, and Check All That Apply sensory analysis; (ii) High-Performance Liquid Chromatography for the determination of sugar profiles, organic acids, and bioactive compounds, and sensory analysis using an intensity scale. Ripe Arabica coffee fruits were used for the fermentation of natural coffees in hermetic cylindrical containers. The fruits were divided into two batches, one for fermentation without inoculation (indigenous microbiota) and the other inoculated with the yeast Saccharomyces cerevisiae ADY B0620 for fermentation. Both batches underwent three fermentation periods: 0, 48, and 96 hours. Subsequently, the fruits were dried continuously and intermittently in mechanical dryers at an air temperature of 39±1 °C until the estimated water content reached 11% (w.b.). Once dried, the coffee in parchment was packaged in permeable bags and stored at room temperature for 30 days. The parchment coffee was then processed, and the beans were packed in high-barrier packaging for the storage experiment. The coffee beans were stored in a commercial warehouse in southern Minas Gerais, and samples were taken at 0, 6, 9, 12, and 18 months for the analysis of the chemical and sensory quality of the beans. The results indicate that volatile compounds such as furfuryl formate; 2-furanmethanol, acetate; 2-furancarboxaldehyde, 5-methyl-; 2-furanmethanol; fatty acids such as palmitic, stearic, and linoleic; sugars like glucose and fructose; and organic acids such as citric, malic, and quinic acids undergo changes during storage, depending on the presence of the yeast S. cerevisiae ADY B0620 in fermentation. Inoculation with S. cerevisiae ADY B0620 preserved the composition of fatty acids, volatile compounds, and organic acids during storage. Coffees fermented for 96 hours, regardless of inoculation, exhibited a longer shelf life than coffees with 0-hour fermentation, preserving their sensory quality for 18 months.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsrestrictAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectCafé - Qualidadept_BR
dc.subjectSecagem intermitentept_BR
dc.subjectQualidade sensorialpt_BR
dc.subjectCafé - Composição químicapt_BR
dc.subjectCoffee - Qualitypt_BR
dc.subjectIntermittent dryingpt_BR
dc.subjectSensory qualitypt_BR
dc.subjectCoffee - Chemical compositionpt_BR
dc.subjectCoffea arabicapt_BR
dc.subjectSaccharomyces cerevisaept_BR
dc.titleImpacto da fermentação e da secagem na qualidade dos grãos de café ao longo de 18 meses de armazenamentopt_BR
dc.title.alternativeImpact of fermentation and drying on the quality of coffee beans over 18 months of storagept_BR
dc.typetesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Engenharia Agrícolapt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Borém, Flávio Meira-
dc.contributor.advisor-co1Andrade, Ednilton Tavares de-
dc.contributor.referee1Santos, Cláudia Mendes dos-
dc.contributor.referee2Cardoso, Patrícia Gomes-
dc.contributor.referee3Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da-
dc.contributor.referee4Isquierdo, Éder Pedroza-
dc.description.resumoMétodos de processamento emergentes têm sido aplicados para melhorar a qualidade sensorial do café, sendo a fermentação dos mais utilizados atualmente. Na fermentação ocorre a conversão dos constituintes da polpa em componentes ativos de sabor, como formação de voláteis e ácidos orgânicos, que impactam a qualidade sensorial, produzindo cafés individualizados e exóticos. Já foi comprovado que o aumento da qualidade sensorial do café fermentado depende de fatores como microbiota predominante, variedade e método de processamento do café. No entanto, após a fermentação, os grãos de café devem ser secos e armazenados, e os estudos de fermentação do café não descrevem o efeito dos métodos de secagem na vida de prateleira dos cafés fermentados. Durante a etapa de secagem, ocorrem alterações físicas e bioquímicas nos grãos, e a intermitência é uma das tecnologias usadas para preservar o sistema de membranas celulares, a qualidade química e sensorial dos grãos. E mesmo após a secagem, os grãos permanecem metabolicamente ativos. Mas a dinâmica de transformações que ocorre nos grãos durante o armazenamento é complexa e, dependendo do processamento e da secagem, estas podem ser intensificadas. Assim, acredita-se que a secagem intermitente e que o uso de inoculação para fermentação pode aumentar a vida útil do café. O estudo foi dividido em dois artigos com o objetivo de compreender o efeito da inoculação, tempo de fermentação e método de secagem na vida útil do café ao longo do armazenamento empregando (i) Cromatografia gasosa para determinação dos compostos voláteis e ácidos graxos e análise sensorial por Check All That Apply; (ii) Cromatografia líquida de alta eficiência para determinação dos perfis de açúcares, ácidos orgânicos e compostos bioativos e análise sensorial por escala de intensidade. Frutos maduros de café arábica foram utilizados para fermentação dos cafés naturais, em recipientes cilíndricos herméticos. Os frutos foram divididos em dois lotes, um para fermentação sem inoculação (microbiota indígena) e outro inoculado com a levedura Saccharomyces cerevisiae ADY B0620 para a fermentação. Ambos os lotes foram submetidos à três períodos de fermentação: 0, 48 e 96 horas. Após, os frutos foram secos de duas formas, contínua e intermitente, em secadores mecânicos com temperatura de ar a 39±1 °C, até o teor de água estimado de 11 %(b.u.). Quando seco, o café em coco foi acondicionado em embalagens permeáveis, em condição ambiente, por 30 dias. O café em coco foi beneficiado e os grãos acondicionados em embalagens de alta barreira para o experimento de armazenamento. Os grãos de café foram armazenados em armazém comercial no sul de Minas Gerais e amostragens com 0, 6, 9, 12 e 18 meses foram realizadas para análise da qualidade química e sensorial dos grãos. Os resultados mostram que os compostos voláteis formato de furfuril; 2-furanometanol, acetato; 2-furancarboxaldeído, 5-metil-; 2- furanometanol; os ácidos graxos palmítico, esteárico e linoleico; os açúcares glicose e frutose; e os ácidos cítrico, málico e quínico modificaram ao longo do armazenamento, de acordo com presença da levedura S. cerevisiae ADY B0620 na fermentação. A inoculação da levedura S. cerevisiae ADY B0620 preservou a composição de ácidos graxos, compostos voláteis e ácidos orgânicos ao longo do armazenamento. Cafés fermentados por 96 horas, independente da inoculação, apresentaram maior vida de prateleira que os cafés com fermentação por 0 horas, preservando sua qualidade sensorial por 18 meses.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Engenhariapt_BR
dc.subject.cnpqProdução e Beneficiamento de Sementespt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3804129330443246pt_BR
Aparece nas coleções:Engenharia Agrícola - Doutorado (Teses)

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