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dc.creatorFrancisco, Vinícius Guimarães Dias-
dc.date.accessioned2024-09-27T18:20:38Z-
dc.date.available2024-09-27-
dc.date.available2024-09-27T18:20:38Z-
dc.date.issued2024-09-27-
dc.date.submitted2024-06-28-
dc.identifier.citationFRANCISCO, Vinícius Guimarães Dias. O conceito sistemático de gênio em Hegel. 2024. 166 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59514-
dc.description.abstractThis dissertation investigates Hegel’s conception of genius as the agent of artistic creation, focusing on textual sources from the Encyclopedia of the Philosophical Sciencies in Basic Outline and Hotho’s posthumous edition of Hegel’s lectures on Aesthetic. The reconstruction of the notion of genius in modern philosophy, especially in Kant and the Romantics, will provide the context for Hegel’s sparse reflections on the topic. Through a critique of the romantic genius, Hegel aims to show that enthusiasm is insufficient to describe spirit’s creativity, and the power of Phantasie must advance from the interior forms towards the materialization of the work of art in sensible, yet historical, externality. Whereas the genius was taken as an innate faculty that is sufficient to make of someone an artist, Hegel sees the genius as a moment within the artistic creation: a movement stretching from the free play of imagination to the objective realization of the work of art. The challenge is the translation of the phantastic content into external shapes. Hegel describes an authentic genius, as the subject who knows how to master the technical execution of the work of art, by making the best use even of the poorest and most inadequate materials. The real significance of the genius does not lie exclusively in some subjective capacity, but rather in the successful, self-reflective agreement between the forms of subjective spirit and the historical content of objective spirit. Based on exegetical analyses of the Hegelian corpus and the discussion of the recent literature, the present investigation tries to highlight the novelty of Hegel’s conception of genius by working out an hypothesis concerning the complementarity between the spontaneity of phantasy and the reflected contribution of Bildung in the activity of the master-craftsman.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectGêniopt_BR
dc.subjectGeorg Wilhelm Friedrich Hegelpt_BR
dc.subjectCriação artísticapt_BR
dc.subjectFantasiapt_BR
dc.subjectEntusiasmopt_BR
dc.subjectEstéticapt_BR
dc.subjectEspírito subjetivopt_BR
dc.subjectGeniuspt_BR
dc.subjectArtistic creationpt_BR
dc.subjectPhantasypt_BR
dc.subjectEnthusiasmpt_BR
dc.subjectAestheticspt_BR
dc.subjectSubjective spiritpt_BR
dc.titleO Conceito sistemático de gênio em Hegelpt_BR
dc.title.alternativeThe Systematic concept of genius in Hegelpt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Orsini, Federico-
dc.contributor.referee1Duarte, Rodrigo Antônio de Paiva-
dc.contributor.referee2Cecchinato, Giorgia-
dc.contributor.referee3Tredanaro, Emanuele-
dc.contributor.referee4Kurle, Adriana Bueno-
dc.description.resumoA dissertação detém-se na compreensão da genialidade e da criação artística na filosofia de Georg Wilhelm Friedrich Hegel, adotando para isto um recorte em sua obra, que permite focar na passagem da leitura sistemática da Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio para a exposição nas aulas ministradas e posteriormente transcritas e editadas como a Estética. Introduz-se a figura do gênio como meio pelo qual a filosofia moderna discute a criação artística, para mostrar como as reflexões hegelianas se inserem nesse contexto. Tem-se como propósito, assim, a exposição da crítica de Hegel ao gênio romântico, visto como exaltação de um mero entusiasmo, que é insuficiente para compreender a figura do espírito criador artístico. Para Hegel, a chave é a atividade da fantasia, que avança das formas interiores em direção ao aspecto transformador da materialização das representações em formas exteriores.Se até então o gênio era a faculdade daquele dotado para a imaginação, um engenhoso quase ingênuo, Hegel integra a genialidade a um movimento necessário em que se articula a criação artística, que vai do talento, da imaginação e do gênio, à exposição objetiva da obra, efetivada em formas que são a exterioridade imanente de um conteúdo espiritual. O desafio do gênio é transpor um conteúdo fantasiado para uma forma exterior. Com base num exame da seção da Estética dedicada a O artista, mostrar-se-á que o gênio autêntico é aquele que lida facilmente com os aspectos externos da execução técnica, conduzindo as formas interiores da fantasia à materialização na obra de arte, ainda que lidando com os mais pobres e inadequados materiais. Tal operação manifesta-se como um trabalho que considera sensibilidade, fantasia e memória, ímpeto e particularidades, compenetrando as formas do espírito subjetivo com os conteúdos do espírito objetivo. A leitura proposta busca compreender a originalidade e a pertinência do conceito hegeliano de genialidade artística e comprovar a hipótese de que a fantasia não esgota o conceito de gênio, mas precisa ser complementada por outro aspecto, que concerne à necessária e desafiadora materialização das formas.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Ciências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqCiêncais Humanaspt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5856613336307352pt_BR
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