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dc.creatorFrança, Cláudio Viana-
dc.date.accessioned2018-04-11T17:05:45Z-
dc.date.available2018-04-11T17:05:45Z-
dc.date.issued2018-04-10-
dc.date.submitted2017-04-10-
dc.identifier.citationFRANÇA, C. V. Cooperativismo, agricultura familiar e mercados institucionais: conceitos, potencialidades e limites. 2018. 178 p. Dissertação (Mestrado Profissional em desenvolvimento Sustentável e extensão)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/29015-
dc.description.abstractThe studied subject of this work is related to the practical effects of the third generation of public policy for family agricultural about the economic organization process of this category. More specifically, it is about the emergence of the family agriculture cooperativism agenda in Minas Gerais. We tried to understand the transformation potential from the economic organization process of rural families, in a broader historical context of the fight for social rights expansion in Brazil, deepening in the democracy and achieving the republican ideal. The theoretical and methodological referential is the historical materialism. From a bibliographic and documentary research, we tried to achieve the unveiling some of interrelations that were stablished between the capital and the work in order to understand how the cooperativism can be inserted in the current historical defense in favor to the agricultural development in Brazil, exploring horizons still not enough discussed related to the institutional public market, family agriculture and the cooperativism. The dissertation is divided in Chapters. In the Chapter 2, a historical contextualization is presented, going through by the capitalism development in Brazil, highlighting in general the developmentalism (from 1950 to 1985) and more in details, the period after the redemocratization (1985-2016). In the developmentalism, the ‘’solution” for the agricultural problem is highlighted, being an important part of the late industrialization, which lead as a consequence to the green revolution, the rural side of the conservative modernization. The political reaction to these consequences lead to the project of agricultural development, that is based in the social security for the workers in the economic familiar regime. In the democratic period, due to the influence of this reaction, were verified an extraordinary increasing in the public policies in the benefit of families. In the Chapter 3, is discuss the emergence of the agenda of cooperativism between the rural workers in economic familiar regime, triggered by the implementation of the third generation family agricultural public policies. However, the employers cooperativism orthodoxies which, obviously, from the point of view of the agricultural development, are not capable to promote the desired transformation. In the opposite, the employer cooperativism reproduce and reinforce the system, consolidating the prevalence of the capital and the structures from the conservative modernization. Conversely, a more aligned form with the interest of the working class in general, was sought, and more specifically, of family agriculture: the workers cooperative. We discussed in this context, the need of internal controls, based in the construction of a democratic institutionalism and in the continuing cooperative liberation education. In the Chapter 4, we search for the historical origins of cooperativism, in the context of the workers fight against the growing industrial capitalism, end of the XVIII century and beginning of XIX century. We tried to understand the forces against which this class was directly confronted in order to understand the logic behind its choices, from where "utopian" socialism originated and the first cooperative experiences. Important classic concepts extracted from this discussion were mobilized in an attempt to understand the potentialities of workers cooperatives in the context of current agricultural development proposals in Brazil, as a way of orienting an approach towards social transformation.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectCooperativismopt_BR
dc.subjectAgricultura familiarpt_BR
dc.subjectDesenvolvimento agráriopt_BR
dc.subjectTransformações sociaispt_BR
dc.subjectCooperativismpt_BR
dc.subjectFamily agriculturalpt_BR
dc.subjectAgricultural developmentpt_BR
dc.subjectSocial transformationpt_BR
dc.titleCooperativismo, agricultura familiar e mercados institucionais: conceitos, potencialidades e limitespt_BR
dc.title.alternativeCooperativism, family agriculture and institutional markets: concepts, potentialities and limitationspt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Desenvolvimento Sustentável e Extensãopt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Kalsing, Vera Simone Schaefer-
dc.contributor.referee1Coelho, France Maria Gontijo-
dc.contributor.referee2Alves, Jacqueline Magalhães-
dc.description.resumoO objeto de estudo deste trabalho está relacionado aos efeitos práticos da terceira geração de políticas públicas para a agricultura familiar sobre os processos de organização econômica dessa categoria. Mais especificamente, trata-se da emergência da agenda do cooperativismo da agricultura familiar, em Minas Gerais. Procurou-se compreender o potencial de transformação dos processos de organização econômica dessas famílias rurais, no contexto histórico mais amplo da luta pela ampliação dos direitos sociais no Brasil, aprofundamento da democracia e realização do ideal republicano. O referencial teórico-metodológico é o materialismo histórico. A partir de uma pesquisa bibliográfica e documental, buscou-se alcançar o desvelamento de algumas das inter-relações que se estabelecem entre capital e trabalho, de modo a compreender como o cooperativismo pode se inserir na atual luta histórica em favor do desenvolvimento agrário no Brasil, explorando horizontes ainda pouco debatidos na relação entre o mercado institucional público, a agricultura familiar e o cooperativismo. A Dissertação está dividida em capítulos. No Capítulo 2, é apresentada uma contextualização histórica, passando rapidamente, de modo mais geral, pelo desenvolvimento capitalista no Brasil, com destaque para o desenvolvimentismo (da década de 1950 até 1985) e, mais detalhadamente, o período pós-redemocratização (1985 – 2016). No desenvolvimentismo, destaca-se a chamada “solução” do problema agrário, parte importante do processo de industrialização tardia, cuja consequência direta foi a revolução verde, o lado rural da modernização conservadora. A reação política às suas consequências gerou o projeto do desenvolvimento agrário, que tem como base social os trabalhadores e trabalhadoras em regime de economia familiar. Foi no período democrático que, por influência dessa reação, verificou-se extraordinário avanço das políticas públicas em benefício dessas famílias. No Capítulo 3, é discutida a emergência da agenda do cooperativismo entre os trabalhadores e trabalhadoras rurais em regime de economia familiar, desencadeada pela implementação da terceira geração de políticas públicas para a agricultura familiar. Questiona-se, no entanto, as ortodoxias do cooperativismo patronal que, obviamente, pela ótica do desenvolvimento agrário, não é capaz de promover a transformação preconizada. Ao contrário, o cooperativismo patronal reproduz e reforça o sistema, consolidando o predomínio do capital e as estruturas herdadas da modernização conservadora. Contrariamente, buscou-se uma forma mais alinhada aos interesses da classe trabalhadora, em geral, e, mais especificamente, da agricultura familiar: a cooperativa de trabalhadores e trabalhadoras. Discute-se, nesse contexto, a necessidade dos controles internos, fundamentados na construção de uma institucionalidade democrática e na educação cooperativista libertadora continuada. No Capítulo 4, buscam-se as origens históricas do cooperativismo, no contexto da luta da classe trabalhadora contra o nascente capitalismo industrial, final do séc. XVIII e início do séc. XIX. Procurou-se compreender as forças contra as quais essa classe se defrontava diretamente, a fim de entender a lógica por trás das suas escolhas, de onde se originou o socialismo “utópico” e as primeiras experiências cooperativistas. Importantes conceitos clássicos extraídos dessa discussão foram mobilizados, na tentativa de se compreender as potencialidades das cooperativas de trabalhadores e trabalhadoras, no âmbito das propostas atuais do desenvolvimento agrário no Brasil, como forma de orientar uma abordagem voltada para a transformação social.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Administração e Economiapt_BR
dc.subject.cnpqAdministraçãopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4464035486223683pt_BR
Appears in Collections:Desenvolvimento Sustentável e Extensão - Mestrado Profissional (Dissertação)



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