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dc.creatorAbreu, Daiane Cássia Pereira-
dc.date.accessioned2019-03-28T22:09:31Z-
dc.date.available2019-03-28T22:09:31Z-
dc.date.issued2019-03-28-
dc.date.submitted2019-02-28-
dc.identifier.citationABREU, D. C. P. Desenvolvimento e validação de metodologia para determinação de multimicotoxinas em amostras de amêndoas de cacau por LC-MS/MS. 2019. 114 p. Tese (Doutorado em Agroquímica)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/33303-
dc.description.abstractThe cultivation and commercialization of cocoa beans and their derivatives show an important economic and social role for Brazil due to its export and domestic consumption. The quality of the final product is largely tied to the microorganisms present in the product during the fermentation process, which are essential for the sensorial characteristics. However, the presence of undesirable microorganisms as toxigenic fungi may compromise the food safety of consumers due to the synthesis of mycotoxins. Therefore, the objective of this work was to develop, validate and apply an analytical methodology for the determination of multimicotoxins in cocoa. The developed method employed liquid-liquid extraction with addition of salt and freezing step with subsequent liquid chromatography analysis coupled with sequential mass spectrometry (LC-MS/MS). The extraction and optimization was based on the extraction techniques QuEChERS and dilute and shoot, the aim of the modification was to reduce the co-extractives of the final extract and to enable an efficient extraction without a clean up step for 42 mycotoxins. The performance of the proposed method was evaluated for 34 mycotoxins in cocoa, the results obtained were discussed based on the national and international guidelines established for contaminants in food, among them: SANTE/12089/2016, SANTE/11813/2017, the decision 2002/657/EC, Regulation 401/2006/EC and the Manual de garantia da qualidade analítica. The recoveries and precision were given as appropriate, except for the ionic mycotoxins with the ammonium adduct (NH4 + ), E-cristinine and β-ZOL, which presented greater variation in the results, possibly due to the competition of Na+ ions by the ionization of the molecule. This result directly reflected the measurement uncertainty of these mycotoxins, since the accuracy and correction factor of the recovery were the factors that presented the greatest impact on the uncertainty of the method. The reproducibility of the method was evaluated for ochratoxin A (OTA) using samples of proficiency tests, in which z-score between ± 2 was considered satisfactory. The limit of quantification of each mycotoxin was determined by fortification at levels theoretically obtained, ranging from 1.0 to 75 μg kg-1 . The co-occurrence study for 34 mycotoxins was carried out on 135 samples of dried cocoa beans. The results indicated that 42% of the samples had quantifiable levels for mycotoxins: aflatoxins (AFB1, AFB2 and AFG1), OTA, citrinin (CIT), cyclopiazonic acid (CA), tenuazonic acid (TA), paxilin (PAX), esterigmatocistin STG), zearalenone (ZON), and fumonisin B2 (FB2). Of the contaminated samples, 18% presented co-occurrence between two and six mycotoxins, allowing the potentiation of toxicity and synergistic effects in the body of the consumer. In addition, to date there are no international legislation with maximum tolerated limits for mycotoxins in cocoa, so the present case study is important to compose future discussions to regulate the same.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsrestrictAccesspt_BR
dc.subjectMicotoxinaspt_BR
dc.subjectSegurança do alimentopt_BR
dc.subjectCo-ocorrênciapt_BR
dc.subjectEspectrometria de massaspt_BR
dc.subjectCromatografia líquidapt_BR
dc.subjectMycotoxinspt_BR
dc.subjectFood safetypt_BR
dc.subjectCo-occurrencept_BR
dc.subjectMass spectrometrypt_BR
dc.subjectLiquid chromatographypt_BR
dc.titleDesenvolvimento e validação de metodologia para determinação de multimicotoxinas em amostras de amêndoas de cacau por LC-MS/MSpt_BR
dc.title.alternativeDevelopment and validation of methodology for determination of multimycotoxins in samples of cocoa almones by LC-MS/MSpt_BR
dc.typetesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Agroquímicapt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Saczk, Adelir Aparecida-
dc.contributor.referee1Augusti, Rodinei-
dc.contributor.referee2Oliveira, Fabiano Aurélio da Silva-
dc.contributor.referee3Pedroso, Marcio Pozzobon-
dc.contributor.referee4Felix, Fabiana da Silva-
dc.description.resumoO cultivo e comercialização das amêndoas de cacau e seus derivados apresenta um importante papel econômico-social para o Brasil devido a sua exportação e consumo interno. A qualidade do produto final está, em grande parte, atrelada aos microrganismos presentes no produto durante o processo de fermentação, que são essenciais para as características sensoriais. Entretanto, a presença de microrganismos indesejados como fungos toxigênicos, pode comprometer a segurança alimentar dos consumidores devido à síntese de micotoxinas. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver, validar e aplicar uma metodologia analítica para a determinação de multimicotoxinas em cacau. O método desenvolvido empregou a extração líquido-líquido com partição por adição de sal e etapa de congelamento com subsequente análise por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas sequencial (LC-MS/MS). A extração desenvolvida e otimizada foi baseada nas técnicas de extração QuEChERS e dilute and shoot modificadas com o objetivo de reduzir os co-extrativos do extrato final e possibilitar uma extração eficiente sem etapa de clean up para 42 micotoxinas. O desempenho do método proposto foi avaliado para 34 micotoxinas em cacau, os resultados obtidos foram discutidos com base nas diretrizes/orientações nacionais e internacionais estabelecidos para contaminantes em alimentos, dentre eles: SANTE/12089/2016, SANTE/11813/2017, a decisão 2002/657/CE, o regulamento 401/2006/CE e o Manual da garantia da qualidade analítica. As recuperações e precisão foram dadas como adequadas, com exceção das micotoxinas ionizadas com o aduto amônio (NH4 + ), E-cristinina e β-ZOL que apresentaram maior variação nos resultados, possivelmente devido à competição dos íons Na+ pela ionização da molécula. Esse resultado refletiu diretamente na incerteza de medição dessas micotoxinas, uma vez que, a precisão e o fator de correção da recuperação foram os fatores que apresentam maior impacto na incerteza do método. A reprodutibilidade do método foi avaliada para ocratoxina (OTA) empregando amostras de ensaios de proficiência, na qual z-score entre ±2 foi considerado satisfatório. O limite de quantificação de cada micotoxina foi determinado por fortificação em níveis obtidos teoricamente, que variaram de 1,0 a 75 μg kg-1 . O estudo de co-ocorrência para 34 micotoxinas foi realizado em 135 amostras de amêndoas secas de cacau. Os resultados indicaram que 42% das amostras apresentaram níveis quantificáveis para as micotoxinas: aflatoxinas (AFB1, AFB2 e AFG1), OTA, citrinina (CIT), ácido ciclopiazônico (CA), ácido tenuazônico (TA), paxilina (PAX), esterigmatocistina (STG), zearalenona (ZON) e fumonisina B2 (FB2). Das amostras contaminadas, 18% apresentaram co-ocorrência entre duas e seis micotoxinas, possibilitando a potencialização da toxicidade e efeitos sinérgicos no organismo do consumidor. Além disso, até o momento não existem legislações internacionais com limites máximo tolerado para micotoxinas em cacau, portanto, o presente estudo de ocorrência é importante para compor futuras discussões para regulamentação do mesmo.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Químicapt_BR
dc.subject.cnpqBioquímicapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8190108716672332pt_BR
Aparece nas coleções:Agroquímica - Doutorado (Teses)



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