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dc.creatorFranco, Roberta Guimarães-
dc.date.accessioned2020-04-06T18:10:28Z-
dc.date.available2020-04-06T18:10:28Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationFRANCO, R. G. Njinga Mbandi: do silêncio histórico às recriações ficcionais contemporâneas. Matraga, Rio de Janeiro, v. 26, n. 48, p. 688-704, set./dez. 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/39843-
dc.description.abstractA noteworthy female character in Angolan history, especially for the history of resistance in the XVII century, Njinga Mbandi already appeared as a troublesome figure that made it difficult for the Portuguese to enter Angolan territory in works by her contemporaries, such as Istorica descrizione de tre regni Kongo, Matamba ed Angola (1687), by the priest Giovanni Antonio Cavazzi da Montecuccolo (1621-1678), and História Geral das Guerras angolanas [General History of the Angolan Wars] (1680), by the soldier Antonio Oliveira Cadornega (1623-1690). Even though such references are worthy of attention due to their being contemporary to the existence of Queen Njinga Mbandi, the historical erasure of her relevance throughout the centuries is also noticeable, perhaps due to the extension of the colonial situation up until 1975. However, this silence was initially interrupted by fictional recreations that highlight Njinga’s leadership and reinforce the resistance aspect of what was already an anticolonial struggle. Nowadays, the Queen’s life has also gained more attention in the academic research of various fields, especially History. In this paper, we emphasize four works of literature that recover the historical figure of the Ndongo Queen: Nzinga Mbandi (1975), by Manuel Pedro Pacavira; A gloriosa família: o tempo dos flamengos [The Glorious Family: The time of the Flemings] (1997), by Pepetela; A rainha Ginga [Queen Ginga] (2014), by José Eduardo Agualusa, and the movie Njinga, rainha de Angola [Njinga, Queen of Angola] (2013), directed by Sérgio Graciano. These recreate her life not only in Angola, but also in Central Africa as the resignification of a myth in the anticolonial struggle.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJpt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/*
dc.sourceMatragapt_BR
dc.subjectLiteratura angolanapt_BR
dc.subjectHistória angolanapt_BR
dc.subjectNjinga Mbandipt_BR
dc.subjectAngolan Literaturept_BR
dc.subjectAngolan Historypt_BR
dc.titleNjinga Mbandi: do silêncio histórico às recriações ficcionais contemporâneaspt_BR
dc.title.alternativeNjinga Mbandi: from Historical Silence to Contemporary Fictional Recreationspt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.description.resumoFigura feminina de destaque para a história de Angola, principalmente, para a história de uma resistência no século XVII, Njinga Mbandi (1582-1663), personalidade incômoda que atrapalhava a interiorização dos portugueses no território angolano, já aparecia em obras de seus contemporâneos, como em Istorica descrizione de tre regni Kongo, Matamba ed Angola (1687), do padre capuchinho Giovanni Antonio Cavazzi de Montecuccolo (1621-1678); e História Geral das Guerras angolanas (1681), do soldado António Oliveira de Cadornega (1623-1690). Embora tais referências mereçam destaque por serem contemporâneas à existência da rainha Njinga Mbandi, percebe-se um apagamento histórico da sua relevância política ao longo dos séculos, talvez relacionado ao prolongamento da situação colonial até 1975. No entanto, este silêncio foi inicialmente interrompido por recriações ficcionais que destacam a liderança exercida por Njinga e reforçam o caráter de resistência do que já seria uma luta anticolonial. Atualmente, a trajetória da rainha tem sido também motivo de maior atenção em trabalhos acadêmicos de várias áreas, especialmente na História. Neste texto, ressaltamos quatro obras que recuperam a personagem histórica da rainha do Ndongo: Nzinga Mbandi (1975), de Manuel Pedro Pacavira; A gloriosa família: o tempo dos flamengos (1997), de Pepetela; A rainha Ginga (2014), de José Eduardo Agualusa; e ainda o filme Njinga, rainha de Angola (2013), dirigido por Sérgio Graciano. Essas obras recriam a vida dessa personalidade da história, não só angolana, mas centro-africana, ressignificando-a como um mito na luta anticolonial.pt_BR
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