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dc.creatorBulhões, Larissa Figueiredo Salmen Seixlack-
dc.date.accessioned2021-09-16T18:38:46Z-
dc.date.available2021-09-16T18:38:46Z-
dc.date.issued2020-06-
dc.identifier.citationBULHÕES, L. F. S. S. Violência, fracasso escolar e juventude periférica: contribuições da psicologia escolar para a formação docente continuada. Devir Educação, Lavras, v. 4, n. 1, p. 139-154, jan./jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.30905/ded.v4i1.204.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/48148-
dc.description.abstractStudies on the history of School Psychology as a field of knowledge in Brazil have pointed out theoretical and practical mismatches in the area's productions, generated by the distance between the psychologist and the concrete reality of educational institutions. This scenario corroborates the spread of clinical and pathological expectations regarding the scolar psychologist's performance. Therefore, schools request the intervention of the psychologist, hoping that complaints regarding school failure, indiscipline and violence result in diagnoses for students, exempting from responsibility the exclusionary logic of bourgeois institutions that condition interpersonal relationships. Through an intervention report, this article aims to contribute to overcoming this medical and individualizing perspective of the school psychologist's work in the context of continuing teacher education. From the institutional demand, the intervention on screen turned to the theme of the relationships between youth, violence and school failure. The challenges faced gravitated around overcoming the diagnostic expectation of the institution and deconstructing the ideal standard of good student. The training content consisted of: getting to know students beyond the school walls; adopt the students' reality as the starting point of the intervention; work on the peripheral culture within the school; support collective organization as a means for objective transformations. The results obtained pointed to the transformation of the interpersonal relationships between the teachers and the students involved, who have conquered spaces for the expression of peripheral culture in the institution, as well as the representation of student interests.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/*
dc.sourceDevir Educaçãopt_BR
dc.subjectPsicologia escolarpt_BR
dc.subjectFormação docentept_BR
dc.subjectProtagonismo juvenilpt_BR
dc.subjectViolência de Estadopt_BR
dc.subjectSchool psychologypt_BR
dc.subjectTeacher trainingpt_BR
dc.subjectYouth protagonismpt_BR
dc.subjectState violencept_BR
dc.titleViolência, fracasso escolar e juventude periférica: contribuições da psicologia escolar para a formação docente continuadapt_BR
dc.title.alternativeViolence, school failure and peripheral youth: contributions from school psychology to continuing teaching trainingpt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.description.resumoEstudos sobre a história da Psicologia Escolar como campo de conhecimento no Brasil tem apontado descompassos teórico-práticos nas produções da área, gerados pelo distanciamento entre o/a psicólogo/a e a realidade concreta das instituições de ensino. Este cenário corrobora com a propagação da expectativa clínica e patologizante referente à atuação do/a psicólogo/a frente às demandas das instituições de ensino. Portanto, as escolas solicitam a intervenção desse/a profissional esperando que as queixas referentes ao fracasso escolar, à indisciplina e à violência redundem em diagnósticos para os/as estudantes, isentando de responsabilidade as relações interpessoais que permeiam a lógica institucional. Por meio de um relato de intervenção, o presente artigo visa contribuir para a superação desta perspectiva médica e individualizante do trabalho do/a psicólogo/a escolar no contexto da formação docente continuada. A partir da demanda institucional, a intervenção em tela voltou-se para a temática das relações entre juventude, violência e fracasso escolar. Os desafios enfrentados gravitaram em torno da superação da expectativa diagnóstica da instituição e na desconstrução do padrão ideal de bom/boa aluno/a. O conteúdo formativo consistiu em: conhecer os/as estudantes para além dos muros da escola; adotar a realidade dos/as estudantes como ponto de partida da intervenção; trabalhar a cultura periférica dentro da escola; apoiar a organização coletiva como meio para transformações objetivas. Os resultados obtidos apontaram para a transformação das relações interpessoais entre os/as docentes e os/as alunos/as envolvidos/as, os/as quais conquistaram espaços de expressão da cultura periférica na instituição, bem como de representatividade dos interesses estudantis.pt_BR
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