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Campo DCValorIdioma
dc.creatorMonserrat, José-
dc.date.accessioned2022-06-08T18:00:34Z-
dc.date.available2022-06-08T18:00:34Z-
dc.date.issued2022-06-08-
dc.date.submitted2022-03-30-
dc.identifier.citationMONSERRAT, J. Teoria da Alienação nos Manuscritos de Marx: uma análise do processo de alienação e sua superação. 2022. 210 p. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/50132-
dc.description.abstractThe theory of alienation of the Economic-Philosophical Manuscripts (Marx, 2015a) is investigated focusing on the two transitions, the alienation process and its overcoming. The term alienation (Leopold, 2018) and the Manuscripts (Musto, 2014, 2019) are contextualized. The four steps of alienation are analyzed. In the first transition, the process of abstraction from exchange, private property, labor and capital is examined as process of alienation in the constitution of capitalism. Marx's homology between the process of abstraction of Hegel's dialectic and the process of abstraction of the alienation of man is analyzed. The controversies about homology are evaluated, and their origin is identified in Marx's critique of Hegel's dialectic. His main criticism: the abstract and alienated character of Hegel's dialectical overcoming, which reaffirms the alienation of man. Some criticisms of Marx's critique are evaluated and his “confusion” between pure and objective thoughts is analyzed, and his transforming perspective of society is highlighted. Three homologies are examined in the Manuscripts, by Klein (2015), Iber (2018) and Bavaresco et al (2019), which help to explain the problems of the first transition, and which are related to the negative anthropology of Marx's presupposed man, who is not subject of history (Fausto, 2015). In the second transition, the five steps of communism described in the Manuscripts are investigated. The first two expose the objective dimension of the reappropriation of the object by the workers, and the last three the subjective dimension of that reappropriation. The problem of the justification of the human essence is examined (Brudney, 1998). Workers are unaware of their human essence and are unable to assume it in practice. This does not represent a problem for Marx. His theoretical solution is carried out in practice. However, Feuerbach's self-certifying perception cannot be used as workers are objectively alienated. The revolutionary organization and practice of workers are insufficient to change their posture. It is not possible for workers to assume the communist vision – the subjective dimension of the reappropriation of the object – without realizing the objective dimension of the reappropriation. The objective and subjective dimensions must occur together. An example of revolution is examined in the Manuscripts, and it is concluded that revolution plays an indispensable role: it breaks the blockage of the objective dimension of alienation and allows the union of the objective and subjective dimensions of the reappropriation of the object, in which workers at last become conscious; it takes on a crucial role because, in capitalism, man is not a subject, he is a presupposition; propitiates the birth of man as subject of history. Two problems of the second transition are analyzed: the dependence of Marx's solution on the revolution, and the apparent impossibility of theorizing the overcoming of alienation, unless realizing it. Marx's theory does not convincingly explain how alienation is reproduced in capitalism, or it is overcome to build an emancipated society. This arises from his inadequate appropriation of the concept of human essence and of the Hegelian dialectical logic, which steers the process of alienation and its overcoming.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectMarx, Karl, 1818-1883pt_BR
dc.subjectAlienação (Filosofia)pt_BR
dc.subjectRevoluçãopt_BR
dc.subjectEmancipaçãopt_BR
dc.subjectAlienation (Philosophy)pt_BR
dc.subjectRevolutionpt_BR
dc.subjectEmancipationpt_BR
dc.titleTeoria da Alienação nos Manuscritos de Marx: uma análise do processo de alienação e sua superaçãopt_BR
dc.title.alternativeTheory of alienation in Marx’s manuscripts: an analysis of the alienation and its surmountingpt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Fleck, Amaro-
dc.contributor.advisor-co1Orsini, Federico-
dc.contributor.referee1Bavaresco, Agemir-
dc.contributor.referee2Santos, Vinícius dos-
dc.contributor.referee3Tredanaro, Emanuele-
dc.description.resumoInvestiga-se a teoria da alienação dos Manuscritos (Marx, 2015a) com foco nas duas transições, o processo de alienação e sua superação. Contextualiza-se o termo alienação (Leopold, 2018) e os Manuscritos (Musto, 2014, 2019). Analisam-se os quatro passos da alienação no trabalho e problematiza-se a sua justificação. Na primeira transição, examina-se o processo de abstração da troca, propriedade privada, trabalho e capital, como processo de alienação na constituição do capitalismo. Analisa-se a homologia de Marx entre o processo de abstração da dialética de Hegel e o processo de abstração da alienação do homem. Avaliam-se as polêmicas sobre a homologia, e identifica-se a sua origem na crítica de Marx à dialética de Hegel. Identifica-se sua principal crítica: o caráter abstrato e alienado da superação dialética de Hegel, que reafirma a alienação do homem. Avaliam-se algumas críticas à crítica de Marx e analisa-se a sua “confusão” entre os pensamentos puro e objetivo, ao mesmo tempo, a sua perspectiva transformadora da sociedade. Examinam-se três homologias nos Manuscritos, de Klein (2015), Iber (2018) e Bavaresco et al (2019), que contribuem para explicar os problemas da primeira transição, e que são relacionadas com a antropologia negativa do homem pressuposto de Marx, que não é sujeito da história (Fausto, 2015). Na segunda transição, investigam-se os cinco passos do comunismo descritos nos Manuscritos. Os dois primeiros expõem a dimensão objetiva da reapropriação do objeto pelos trabalhadores, e os três últimos a dimensão subjetiva desta reapropriação. Examina-se o problema da justificação da essência humana (Brudney, 1998). Os trabalhadores desconhecem sua essência humana e são incapazes de assumi-la na prática. Se isso não representa problema para Marx, pois a solução teórica realiza-se na prática, identifica-se um obstáculo: a percepção autocertificadora de Feuerbach não pode ser usada, pois os trabalhadores estão objetivamente alienados no capitalismo. A organização e prática revolucionárias dos trabalhadores como antecipadores da situação futura são insuficientes para mudar a sua postura. Não é possível o trabalhador assumir a visão comunista – a dimensão subjetiva da reapropriação do objeto – sem que se concretize a dimensão objetiva da reapropriação. As dimensões objetiva e subjetiva devem ocorrer juntas. Examina-se um exemplo de revolução nos Manuscritos, e conclui-se que a revolução desempenha papel indispensável em Marx: ela rompe o bloqueio da dimensão objetiva da alienação e permite a união das dimensões objetiva e subjetiva da reapropriação do objeto, em que os trabalhadores se tornam enfim conscientes; ganha papel crucial porque, no capitalismo, o homem não é sujeito, é pressuposto; propicia o nascimento do homem como sujeito da história. Analisam-se dois problemas da segunda transição: a dependência da solução de Marx na revolução, e a aparente impossibilidade da teorização da superação da alienação, a não ser realizando-a. Conclui-se que a teoria de Marx não explica como a alienação surge ou se reproduz no capitalismo, nem como é possível superá-la para se construir uma sociedade emancipada. As fontes de dificuldades são a sua apropriação inadequada do conceito de essência humana, bem como da lógica dialética hegeliana, que conduz o processo de alienação e sua superação.pt_BR
dc.publisher.departmentNão especifica vinculação com nenhum departamentopt_BR
dc.subject.cnpqFilosofiapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0393591161621663pt_BR
Aparece nas coleções:Filosofia - Mestrado (Dissertações)



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