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Título: Composição e estabilidade lipídica da farinha de espinhaço de tilapia
Título(s) alternativo(s): Composition and lipid stability of tilapia fishbone flour
Autor: Petenuci, Maria Eugênia
Stevanato, Flávia Braidotti
Morais, Damila Rodrigues de
Santos, Leandra Pereira
Souza, Nilson Evelázio de
Visentainer, Jesuí Vergílio
Palavras-chave: Tilápia
Farinha
Espinhaço
Ácidos graxos
Armazenamento
Tilapia
Flour
Backbone
Fatty acids
Storage
Publicador: Editora da Universidade Federal de Lavras
Data: 1-Out-2010
Referência: PETENUCI, M. E. et al. Composição e estabilidade lipídica da farinha de espinhaço de tilapia. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 34, n. 5, p. 1279-1284, set./out. 2010.
Resumo: Espinhaços de tilápias (Oreochromis niloticus) são partes do peixe de composição desconhecida. A composição lipídica dos espinhaços não é citada na literatura, bem como a estabilidade da farinha do espinhaço durante o armazenamento. Nesse sentido, realizou se estudo de processamento dos espinhaços envolvendo etapas de cocção, trituração, secagem, peneiramento e armazenamento da farinha. A farinha ficou armazenada sob refrigeração por um período de 90 dias, sendo sua qualidade monitorada por meio da composição em ácidos graxos, índice de acidez e análises microbiológicas. Os resultados da composição centesimal foram de 14,2% (umidade), 40,8% (proteína), 18,3% (resíduo mineral fixo) e 25,3% de lipídios totais. Nos lipídios totais foi identificado um total de 24 ácidos graxos, com predominância dos ácidos graxos (porcentagem média) de 27.4% (ácido palmítico, 16:0), 35,15% (ácido oléico, 18:1n-9) e 11,82% (ácido linoléico, 18:2n-6) e, em menor proporção: 0,88% (ácido alfa-linolênico, 18:3n-3), 0,08% (ácido eicosapentaenóico, 20:5n-3) e 0,59 (ácido docosahexaenóico, 22:6n-3). Durante os 90 dias de armazenamento, foram observadas algumas alterações no índice de acidez e composição de alguns ácidos graxos, no entanto, para 60 dias de armazenamento, não foram observadas alterações na composição de nenhum ácido graxo, do índice de acidez e nas análises microbiológicas.
Abstract: The composition of the tilapia (Oreochromis niloticus) fishbone is unknown. Lipid composition fishbone is not cited in the literature, and neither is the stability of the flour of the fishbone during storage. We studied the processing of fishbone cooking, grinding, drying, sieving and the storage of the flour. The flour was stored in a refrigerator for a period of 90 days, and its quality was monitored through fatty acid composition, acid index and microbiology control. The results of the proximate composition were of 14.2% (moisture), 40.8% (protein), 18.3% (ash), and 25.3% total lipids. In the total lipids identified 24 fatty acids were identified, with predominance of the fatty acids (medium percentage) of 27.4% (palmitic acid, 16:0), 35.15% (oleic acmid, 18:1n-9) and 11.82% (linoleic acid , 18:2n-6) and, in smaller proportion: 0.88% (alpha-linolenic acid, 18:3n-3), 0.08% (eicosapentaenoic acid, 20:5n-3) and 0.59 (docosahexaenoic acid, 22:6n-3). During the 90 days of storage some alterations were observed in the acid index and composition of some fatty acids, however, for 60 days of storage no alterations were observed in the fatty acids composition, acid index, and microbiology control.
Outras Identificações : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542010000500028
Idioma: pt
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