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Campo DCValorIdioma
dc.creatorOnuma, Fernanda Mitsue Soares-
dc.date.accessioned2017-06-14T16:39:14Z-
dc.date.available2017-06-14T16:39:14Z-
dc.date.issued2017-06-13-
dc.date.submitted2017-04-27-
dc.identifier.citationONUMA, F. M. S. O requisito da sustentabilidade nas universidades públicas brasileiras à luz da análise crítica do discurso. 2017. 393 p. Tese (Doutorado em Administração)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/13232-
dc.description.abstractThe advance of neoliberalism has favored the de-accountability of the State in investments in areas essential to population wellbeing, such as health, education and culture, in detriment of fiscal adjustment policies that benefit agents from the financial market. In this context, in which Brazil has achieved a prominent position since the 1990’s with the so-called State Managerial Reform, Brazilian higher public education comes to adopt managerialist ideological discourses, characterized by the discursive colonization of Public Administration by the entrepreneurial discourses (CUNHA, 1993; 2007c; HARVEY, 2014; RODRIGUES, 2010). In light of this panorama, we seek to understand, by means of the Critical Discourse Analysis (CDA) in Fairclough (1985; 1992; 2001; 2005; 2008; 2010; 2012), the process of organizational change by which sustainability has become a requisite for Brazilian public universities. The concept of sustainability has been appropriated in organizations under different perspectives, depending on the group that uses it, from radical environmentalists, governments and non-governmental organizations, and, even by companies, which have distorted its sense in order to stimulate its businesses (BARBIERI, 2012; DIAS; TEODÓSIO, 2011; TEODÓSIO; BARBIERI; CSILLAG, 2006). Thus, despite involving more than the use of technologies and environmentally correct management practices, its use in Brazilian public organizations have been limited to eco-efficiency or to the reduction of consumption of resources such as water and electric energy (BARBIERI, 2012; DIAS; TEODÓSIO, 2011; FREITAS, 2011; NASCIMENTO, 2012). By means of the text ACD produced by MEC and by a Brazilian public university pointed as coauthor of this decree, we identified that the discourse on sustainability emerged from this university for the economy of financial resources in face of the context of cuts in the budgets of higher education in the country. We identified that these point to the use of discourse strategies as lexical choices, the use of discourse genera and heterogeneity marks that reveal that, by means of discourse, it was possible to create and determine the decree that imposed sustainability as requisite for Brazilian public universities in a veiled manner, by means of the discourse, which seeks to encompass the character of inference in university autonomy as a pretense demographic consultation of universities (BAKHTIN, 1997; FAIRCLOUGH, 2008; MAGALHÃES, 2001; MAINGUENEAU, 1997; MARCUSCHI, 2007). With these results, we invite the researchers from Organizational Studies to recognize the potential of ACD contribution for understanding the processes of organizational change, as well as highlight the importance that the universities critically reflect over the adoption of requisites such as sustainability.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectTeoria críticapt_BR
dc.subjectUniversidades e faculdades – Política governamental – Análise do discursopt_BR
dc.subjectSustentabilidadept_BR
dc.subjectAutonomia universitáriapt_BR
dc.subjectCritical theorypt_BR
dc.subjectUniversities and colleges – Government policy – Discourse analysispt_BR
dc.subjectSustainabilitypt_BR
dc.subjectUniversity autonomypt_BR
dc.titleO requisito da sustentabilidade nas universidades públicas brasileiras à luz da análise crítica do discursopt_BR
dc.title.alternativeThe sustainability requisite in the brazilian public universities in light of critical discourse analysispt_BR
dc.typetesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Mafra, Flávia Luciana Naves-
dc.contributor.advisor-co1Cunha, Gustavo Ximenes-
dc.contributor.referee1Teodósio, Armindo dos Santos de Sousa-
dc.contributor.referee2Lourenço, Cléria Donizete da Silva-
dc.contributor.referee3Amâncio, Júlia Moretto-
dc.contributor.referee4Sila, Sabrina Soares da-
dc.description.resumoO avanço do neoliberalismo tem favorecido a desresponsabilização do Estado de investimentos em áreas essenciais ao bem-estar da população, como a saúde, a educação e a cultura em detrimento de políticas de ajuste fiscal que beneficiam agentes do mercado financeiro. Este contexto, no Brasil, acentua-se, a partir dos anos de 1990, com a chamada Reforma Gerencial do Estado, a partir da qual a educação superior pública brasileira passa a adotar discursos ideológicos gerencialistas, que se caracterizam pela colonização discursiva da Administração Pública pelos discursos empresariais (CUNHA, 1993, 2007c; HARVEY, 2014; RODRIGUES, J., 2010). Diante desse panorama, buscamos compreender, por meio da Análise Crítica do Discurso (ACD) em Fairclough (1985, 1992, 2001, 2005, 2008, 2010, 2012), o processo de mudança organizacional pelo qual a sustentabilidade passou a requisito para as universidades públicas brasileiras. O conceito de sustentabilidade tem sido apropriado nas organizações sob diferentes perspectivas, dependendo do grupo que o utiliza, desde os ambientalistas radicais, governos e organizações não governamentais e, até mesmo, pelas empresas, que têm distorcido seu sentido a fim de dinamizar seus negócios (BARBIERI, 2012; DIAS; TEODÓSIO, 2011; TEODÓSIO; BARBIERI; CSILLAG, 2006). Assim, embora envolva mais que o uso de tecnologias e práticas de gestão ambientalmente corretas, seu uso em organizações públicas brasileiras tem se limitado à ecoeficiência ou redução de consumo de recursos como água e energia elétrica (BARBIERI, 2012; DIAS; TEODÓSIO, 2011; FREITAS, 2011; NASCIMENTO, 2012). Por meio da ACD de textos produzidos pelo MEC e por uma universidade pública brasileira apontada como coautora desta portaria, identificamos que o discurso da sustentabilidade surgiu nessa universidade para a economia de recursos financeiros diante do contexto de cortes no orçamento da educação superior no país. Identificamos que estes apontam para o uso de estratégias discursivas como escolhas léxicas, uso de gêneros discursivos e de marcas de heterogeneidade mostrada que revelam que, por meio do discurso, foi possível a criação e determinação de portaria que impôs a sustentabilidade como requisito às universidades públicas brasileiras de maneira velada, por meio do uso de discurso que busca encobrir o caráter de ingerência na autonomia universitária como uma pretensa consulta democrática às universidades (BAKHTIN, 1997; FAIRCLOUGH, 2008; MAGALHÃES, 2001; MAINGUENEAU, 1997, 2013; MARCUSCHI, 2007). Com base nesses resultados, convidamos os pesquisadores em Estudos Organizacionais a reconhecerem o potencial de contribuição da ACD para a compreensão de processos de mudança organizacional, bem como ressaltar a importância de que as universidades reflitam criticamente a respeito da adoção de requisitos como o da sustentabilidade.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Administração e Economiapt_BR
dc.subject.cnpqPolítica e Planejamento Governamentaispt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7778828142853475pt_BR
Aparece nas coleções:Administração - Doutorado (Teses)



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