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dc.creatorBarreto, Danyela Almeida-
dc.date.accessioned2024-07-17T11:37:51Z-
dc.date.available2024-07-17-
dc.date.available2024-07-17T11:37:51Z-
dc.date.issued2024-07-17-
dc.date.submitted2023-12-14-
dc.identifier.citationBARRETO, Danyela Almeida. Efeito da suplementação materna com óleo de chia sobre parâmetros metabólicos e de estresse oxidativo hepático em modelo animal de hiperalimentação neonatal. 2024. 61p. Dissertação (Mestrado em Nutrição e Saúde) - Universidade Federal de Lavras, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59160-
dc.description.abstractMaternal nutrition and fatty acid consumption during gestational and/or lactation periods are critical determinants strongly related to normal fetal and postnatal development. On the other hand, changes in offspring nutrition in the early stages of life may predispose to the development of metabolic disorders. In this sense, compounds that act in the prevention and/or reversal of these disorders have been sought. Chia oil (OC) stands out as a promising food due to its high content of α-linolenic acid (55-66%) and phenolic compounds. Therefore, the objective of the present study was to evaluate the effect of maternal OC supplementation on metabolic parameters and hepatic oxidative stress in a neonatal hyperalimentation model.The oils used during the experiment were extracted and characterized. Maternal supplementation with OC (5g/kg bw) or corn oil (OM), as a negative control at the same dose, occurred during mating until weaning (21 days) of the pups. The formation of the hyperfed groups occurred by reducing the litter size to 3-4 puppies with each female during breastfeeding. Thus, considering maternal supplementation and the model, the animals were divided into six experimental groups: Control (C), Postnatal hypernutrition (H), C supplemented with OC (COC), C supplemented with OM (COM), H supplemented OC (HOC) and H supplemented with OM (HOM). During the experimental period, the pups' weight gain was monitored weekly; in addition, at 120 days of life the animals were subjected to the oral glucose tolerance test (OGTT) and the insulin tolerance test (TSI). After euthanasia (at 120 days), samples were collected to evaluate blood glucose, lipid profile, insulinemia, lipid, oxidative stress and liver tissue parameters. The significance level adopted for the results was p<0.05. At 21 days the total body weight of group H was 26% greater than group C and 29% greater in group HOC compared to COC. At 120 days, only the HOC group showed a difference in relation to the COC, being 14% higher. The percentage of weight gain was 46% lower in the HOM group compared to the COM group. As for Lee's index, HOC was 10% higher than COC. The weight of the tissues did not show any significant difference. In the TTOG, the HOM group had a higher mean blood glucose level at times 0 and 120min compared to the COM group. In the TSI, the HOC group had lower blood glucose levels than the COC group at 15 minutes. Glycemia, insulinemia and lipid profile showed no statistical difference, except triglycerides in the COC group were higher compared to the COM group. Total lipids in the liver also showed no difference. Regarding oxidative stress, no statistical relevance was found. In histological analyses, all groups showed common characteristics for the tissue in question. The hyperalimentation model, despite being established in the literature as a model of excess weight and adipose tissue, with metabolic changes, was not completely established in the present work. Due to this fact, but not limiting it, no positive effects were verified by maternal supplementation with OC on the parameters generated by the proposed experimental model. More studies are still needed to improve the proposed metabolic programming model and more research is needed to elucidate the potential benefit of maternal supplementation with chia oil.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/*
dc.subjectÁcidos graxos ômega 3pt_BR
dc.subjectProgramação fetalpt_BR
dc.subjectHiperalimentação neonatalpt_BR
dc.subjectÓleio de chiapt_BR
dc.subjectFatty acids omega 3pt_BR
dc.subjectneonatal hyperalimentationpt_BR
dc.subjectFetal programmingpt_BR
dc.subjectChia oilpt_BR
dc.titleEfeito da suplementação materna com óleo de chia sobre parâmetros metabólicos e de estresse oxidativo hepático em modelo animal de hiperalimentação neonatalpt_BR
dc.title.alternativeEffect of maternal suplementation with chia oil on metabolic parameters and hepatic oxidative stress in an animal model of neonatal hyperalimentationpt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e Saúdpt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Castro, Isabela Coelho de-
dc.contributor.advisor-co1Pereira , Luciano José-
dc.contributor.referee1Pereira , Chrystian Araujo-
dc.contributor.referee2Yamaguchi, Adriana Aya-
dc.description.resumoA nutrição materna consumo de ácidos graxos durante os período gestacional e/ou de lactação são determinantes críticos relacionados ao desenvolvimento fetal e pós-natal normais. Por outro lado, alterações na nutrição da prole nos períodos iniciais da vida podem predispor ao desenvolvimento de distúrbios metabólicos. Nesse sentido, tem se buscado compostos que atuem na prevenção e/ou reversão esses distúrbios. O óleo de chia (OC) se destaca como promissor por possuir elevado conteúdo do ácido α-linolênico (55-66%) e compostos fenólicos. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da suplementação materna com o OC em parâmetros metabólicos em modelo de hiperalimentação neonatal. Realizou-se a extração e caracterização dos óleos utilizados durante o experimento. A suplementação materna com OC (5g/kg p.c.) ou com óleo de milho (OM), como controle negativo na mesma dose, ocorreu durante o acasalamento até o desmame (21 dias) dos filhotes. A formação dos grupos hiperalimentado se deu a partir da redução do tamanho da ninhada para 3-4 filhotes com cada fêmea durante a amamentação. Assim, considerando a suplementação materna e o modelo, os animais foram divididos em seis grupos experimentais: Controle (C), Hiperalimentação pós-natal (H), C suplementado com OC (COC), C suplementado com OM (COM), H suplementado OC (HOC) e H suplementado com OM (HOM). Durante o período experimental, o ganho de peso dos filhotes foi monitorado semanalmente; além disso, aos 120 dias de vida os animais foram submetidos ao teste de tolerância oral à glicose (TTOG) e teste de tolerância a insulina (TSI). Após a eutanásia (aos 120 dias), as amostras foram coletadas para avaliação da glicemia, lipidograma, insulinemia, lipídios totais do fígado, de estresse oxidativo e histologia hepáticos. O nível de significância adotado para os resultados foi de p<0,05. Aos 21 dias o peso corporal total do grupo H foi 26% maior que o grupo C e 29% maior no grupo HOC comparado com COC. Aos 120 dias somente o grupo HOC apresentou diferença em relação ao COC, sendo 14% maior. O percentual de ganho de peso foi 46% menor no grupo HOM comparado ao COM. Já o índice de Lee, HOC foi 10% maior que COC. O peso dos tecidos não apresentou nenhuma diferença significativa. No TTOG, o grupo HOM apresentou média de glicemia maior nos tempos 0 e 120min comparado ao COM. Já no TSI, o grupo HOC apresentou menor glicemia que em relação ao COC no tempo 15min. Glicemia, insulinemia e lipidograma não apresentaram diferença estatística, exceto os triglicerídeos no grupo COC foram maiores em relação ao COM. Os lipídios totais no fígado também não apresentaram diferença. Em relação ao estresse oxidativo, não foi encontrada nenhuma relevância estatística. Nas análises histológicas, todos os grupos apresentaram características comuns para o tecido em questão. O modelo de hiperalimentação, apesar de ser estabelecido na literatura como modelo de excesso peso com alterações metabólicas, não foi completamente estabelecido no presente trabalho. Devido a este fato, porém não limitante ao mesmo, não foi verificado efeitos positivos pela suplementação materna com OC nos parâmetros gerados pelo modelo experimental proposto. Ainda se faz necessários mais estudos para o aperfeiçoamento do modelo de programação metabólica proposto e mais pesquisas são necessárias para elucidar o potencial benefício da suplementação materna com o óleo de chia.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Nutriçãopt_BR
dc.subject.cnpqNutriçãopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4939596427884282pt_BR
dc.description.tipodeimpactoSocial-
dc.description.tipodeimpactoTecnológico-
dc.description.areastematicasdaextensaoSaúde-
dc.Description.objetivosdesesenvolvimentosustentávelSaúde e Bem-estar-
dc.Description.impactosdapesquisaA obesidade é resultante de uma complexa interação entre fatores genéticos e componentes ambientais, como o sedentarismo e os hábitos alimentares inadequados. Pode ser associada à diversas alterações metabólicas e inflamatórias como a resistência à insulina, aterosclerose e diversos tipos de câncer, cursando com prejuízos à qualidade de vida da população e, impactando economicamente o sistema de saúde. Nesse contexto, é de interesse da sociedade e da comunidade científica encontrar alimentos e/ou componentes alimentares que possam prevenir ou ainda reverter os distúrbios metabólicos e inflamatórios decorrentes da obesidade. A programação metabólica se torna cada vez mais interesse de estudo, pois experiências nos períodos iniciais da vida influenciam aspectos fisiológicos e metabólicos na vida adulta. Dessa forma, modelos experimentais que modulem nutricionalmente os períodos de gestação e lactação, como a proposta do trabalho, são importantes para elucidar essas alterações sob uma perspectiva epigenética. O óleo de chia se destaca como a principal fonte vegetal de ácidos graxos ômega-3, além de exibir grande potencial antioxidante. Essas características colocam o óleo de chia como potencial tratamento para as disfunções associadas à obesidade, sendo a melhora do metabolismo glicídico e lipídico já descritas em literatura. Desse modo, o objetivo do presente projeto foi avaliar a influência da suplementação materna com óleo de chia em marcadores metabólicos em modelos de hiperalimentação. Sob um olhar epigenético, a hipótese foi que o óleo de chia fosse capaz de melhorar e/ou prevenir disfunções associadas à programação metabólica desfavorável induzida pelo modelo experimental.-
dc.description.researchimpactsObesity results from a complex interaction between genetic factors and environmental components, such as a sedentary lifestyle and inadequate eating habits. It can be associated with various metabolic and inflammatory changes such as insulin resistance, atherosclerosis and various types of cancer, causing harm to the population's quality of life and economically impacting the health system. In this context, it is in the interest of society and the scientific community to find foods and/or food components that can prevent or even reverse metabolic and inflammatory disorders resulting from obesity. Metabolic programming is becoming increasingly interesting to study, as experiences in the early stages of life influence physiological and metabolic aspects in adult life. Therefore, experimental models that nutritionally modulate the periods of pregnancy and lactation, such as the proposed work, are important to elucidate these changes from an epigenetic perspective. Chia oil stands out as the main plant source of omega-3 fatty acids, in addition to exhibiting great antioxidant potential. These characteristics place chia oil as a potential treatment for disorders associated with obesity, with improvements in glucose and lipid metabolism already described in the literature. Therefore, the objective of the present project was to evaluate the influence of maternal supplementation with chia oil on metabolic markers in hyperalimentation models. From an epigenetic perspective, the hypothesis was that chia oil was capable of improving and/or preventing dysfunctions associated with the unfavorable metabolic programming induced by the experimental model.-
Aparece nas coleções:Nutrição e Saúde - Mestrado (Dissertações)



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