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Campo DCValorIdioma
dc.creatorSilva, Rodrigo Carvalho-
dc.date.accessioned2014-08-12T15:40:39Z-
dc.date.available2014-08-12T15:40:39Z-
dc.date.issued2014-08-12-
dc.date.submitted2007-08-07-
dc.identifier.citationSILVA, R. C. Utilização de rejeitos de couro Wet Blue na alimentação de ruminantes: potencialidades nutricionais e patológicas. 2007. ii, 69 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2007.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2591-
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASpt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectValor nutritivos dos alimentospt_BR
dc.titleUtilização de resíduos de couro na alimentação de ruminantes:Potencialidades nutricionais e patológicaspt_BR
dc.title.alternativeUse of Wet Blue Leather Rejects in the Feeding of Ruminants: Nutricional and Pathological Potential.pt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programDMV - Programa de Pós-graduaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countryBRASILpt_BR
dc.description.concentrationCiências Veterináriaspt_BR
dc.contributor.advisor1Resende Júnior, João Chrysostomo de-
dc.contributor.referee1Sousa, Raimundo Vicente de-
dc.contributor.referee1Varaschin, Mary Suzan-
dc.contributor.referee1Borges, Ana Luiza Costa Cruz-
dc.description.resumoO Brasil é um grande produtor de couro, sendo o método mais utilizado o curtimento ao cromo que gera uma enorme quantidade de resíduos contaminados, os quais constituem um grave problema ambiental. Têm sido desenvolvidas tecnologias para a retirada do cromo desses resíduos, entretanto, há necessidade de se ter destinação adequada para o material com baixo teor de cromo. O colágeno derivado de couro e pele é permitido pela legislação brasileira para a alimentação de ruminantes. O objetivo desse trabalho foi apontar uma alternativa para a minimização da contaminação ambiental por resíduos de couro, por meio de sua utilização na alimentação de ruminantes. Para isto os resíduos de couro in natura (WB) e os resíduos que tiveram o cromo extraído (CE) foram comparados quanto ao seu potencial nutricional e patológico. Ambos os materiais apresentaram 99,7% de MS, mas o teor de PB foi mais alto (90,4%) no CE do que no WB (74,3%). A degradabilidade ruminal efetiva, in situ, da MS foi 63% e da PB foi 65% no CE, sendo que o WB não sofreu degradação ruminal, provavelmente refletindo a estabilidade da molécula, conferida pelo cromo. A digestibilidade em suco gástrico simulado, in vitro, do CE foi 98% demonstrando que, se protegido da degradação ruminal, esse material pode ser utilizado como fonte de proteína animal visando induzir mudança no perfil de aminoácidos da dieta de ruminantes. Essa alta digestibilidade em suco gástrico também indica que o CE tem potencial para ser utilizado na alimentação de animais não ruminantes. Nenhum dos materiais apresentou a presença de esporos e da toxina do Clostridium botulinum. Outro experimento foi realizado alimentando-se ratos Wistar, por 60 dias, com dieta convencional na qual foi incluído 0%, 25%, 37,5% e 50% dos materiais WB e CE. O processamento industrial foi capaz de retirar 70 a 80% do cromo do resíduo, resultando em um produto ainda com alto teor de cromo o qual teve efeito negativo no ganho de peso dos animais e desencadeou lesões macro e microscópicas nos rins especialmente no material CE, sugerindo que o processamento aumenta a atividade biológica do cromo tornando-o altamente nefrotóxico. A gravidade desses efeitos foi diretamente proporcional ao nível de inclusão e as principais alterações foram degeneração e necrose dos túbulos contorcidos proximais associadas a áreas de fibrose intersticial e à presença de cristais na luz dos túbulos. Não foram detectadas anormalidades no fígado de qualquer animal do experimento. O material CE possui potencialidade para alimentação animal, porém o processo de retirada do cromo dos resíduos de couro, em escala industrial, deve ser aprimorado e a utilização desse subproduto na alimentação animal só pode ser considerada quando as concentrações de cromo no resíduo atingirem os níveis preconizados na literatura.pt_BR
dc.description.resumoBrazil is a great producer of leather, tanning with chromium being the method most used which generates an enormous amount of contaminated residues, which constitute a serious environmental problem. Technologies have been developed for the removal of chromium from these residues, however, it is necessary to have an adequate destination for the material with low chromium levels. The colagen derived from the leather and skin is allowed for the feeding of ruminants by Brazilian legislation. The objective of this work was to point to an alternative to minimize the environmental contamination by leather residues, by means of its use in the feeding of ruminants. For this the leather residues in nature (WB) and the residues that had chromium extracted (CE) were compared regarding their nutritional and pathological potential. Both the materials presented 99.7% of DM, but the CP level was higher (90.4%) in the CE than in the WB (74.3%). The effective ruminal degradability, in situ, of the DM was 63% and of the CP was 65% in the CE, being that the WB did not suffer ruminal degradation, probably reflecting the stability of the molecule, supplied by the chromium. The digestibility in simulated gastric juice, in vitro, of the CE was 98% demonstrating that, if protected from the ruminal degradation, this material can be used as an animal protein source aiming to induce changes in the amino acid profile of the ruminant diet. This high digestibilidade in gastric juice also indicates that the CE has potential to be used in the feeding of non-ruminant animals. None of the materials presented the presence of spores and the Clostridium botulinum toxin. Another experiment was carried out feeding Wistar rats, for 60 days, with a conventional diet in which 0%, 25%, 37.5% and 50% of WB and CE materials were included. The industrial processing was able to still remove 70-80% of chromium from the residue, resulting in a product with a high chromium level which had a negative effect on the weight gain of the animals and caused macro and microscopic injuries in the kidneys especially due to the CE material, suggesting that the processing increases the biological activity of chromium making it nefrotoxic. The gravity of these effects was directly proportional to the inclusion level and the main alterations had been degeneration and necrosis of the proximal twisted tubules associated with the areas of interstitial fibrosis and to the crystal presence in the lumina of the tubules. Abnormalities in the liver of any animal in the experiment were not detected. CE material possesses potentiality for animal feeding, however the chromium removal process from the leather residues, on an industrial scale, must be improved and the use of this by-product in animal feeding can only be considered when the chromium concentrations in the residue reach the levels established in literature.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ_NÃO_INFORMADOpt_BR
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