Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/33382
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSouza, Ellen Gonzaga Lima-
dc.creatorAraújo, Patrício Carneiro-
dc.date.accessioned2019-04-01T12:22:14Z-
dc.date.available2019-04-01T12:22:14Z-
dc.date.issued2018-01-
dc.identifier.citationSOUZA, E. G. L.; ARAÚJO, P. C. Deslocando as relações de gênero: infâncias e candomblé, contribuições para a educação com crianças pequenas. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 20, n. 37, p. 142-156, jan./jun. 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2018v20n37p142pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/33382-
dc.description.abstractThe present work aims to present part of the data of the tesis of Souza (2016), entitled "Experiences of childhoods with production of cultures in Ilê Axé Omo OxéIbáLatan", in a dialogue with the feminist studies of Louro (2008), Hooks (2013) and Daves (2016) and the perspective of the decolonial researches of Quijano (2005) and Santos (2010) that break with a Eurocentric, binary and Cartesian perspective of gender relations. Weemphasize the Yoruba world view on the question of gender as a quaternary conjunction of principles, whose syntax organizes the categories "aborô", corresponding to the masculine principle; “iyabá”, to the feminine; "Metá-metá", which circulates simultaneously by the first two, and "laíibalopô", which stands out and beyond any sexual and gender perspective, but different from the "asexual" category of the Western matrix. However, it has been foundt hateven in a space that subverts the colonized perspective of gender relations in their cosmology, children present practices that bindbinary relations that associate the feminine with aspects of submission and reserve the masculine aspects of superiority. As a result, this discourse endsuplegitimizing those same characteristics historically attributed to the feminine (delicacy, fragility, inferiority, etc.), as if the masculine was linked to the culture and the feminine to the nature. Considering childhood experiences in Candomblé, with inspiration in the exuliclogic described by (Souza, 2016) and the Pedagogia Macunaímica (Faria, 2002), some possibilities for the construction of decolonizing pedagogies for education with young children are presented.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Catarinapt_BR
dc.rightsrestrictAccesspt_BR
dc.sourceZero-a-Seispt_BR
dc.subjectCandomblépt_BR
dc.subjectRelações de gêneropt_BR
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectGender relationspt_BR
dc.subjectChild educationpt_BR
dc.titleDeslocando as relações de gênero: infâncias e candomblé, contribuições para a educação com crianças pequenaspt_BR
dc.title.alternativeShifting gender relations: childhood and candomblé, contributions to education with young childrenpt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.description.resumoO presente artigo tem como objetivo apresentar parte dos dados da tese de Souza (2016), intitulada Experiências de infâncias com produções de culturas no Ilê Axé Omo Oxé Ibá Latan, em diálogo com os estudos feministas de Louro (2008), hooks (2013) e Daves (2016) e a perspectiva das pesquisas descoloniais de Quijano (2005) e Santos (2010), que rompem com uma perspectiva eurocêntrica, binária e cartesiana das relações de gênero. Destacamos a perspectiva de mundo yorubá quanto à questão de gênero como uma conjunção quartenária de princípios, cuja sintaxe organiza as categorias “aborô”, correspondente ao princípio masculino; iyabá, ao feminino; “metá-metá”, o que circula simultaneamente pelos dois primeiros, e “laí ibalopô”, o que se coloca para fora e além de qualquer perspectiva sexual e de gênero, diferente, contudo, da categoria “assexuado”, de matriz ocidental. Entretanto, constatou-se que mesmo em um espaço que subverte a perspectiva colonizada das relações de gênero em sua cosmologia, as crianças apresentam práticas que travam relações binárias que associam o feminino a aspectos de subalternidade e reservam ao masculino aspectos de superioridade. Em função disso, esse discurso termina por legitimar as mesmas características historicamente atribuídas ao feminino (delicadeza, fragilidade, inferioridade, etc.), como se o masculino estivesse ligado à cultura e o feminino à natureza. Considerando as experiências de infâncias no candomblé, com inspirações na lógica exúlica, descrita por Souza(2016), e na Pedagogia Macunaímica de Faria (2002), apresentam-se algumas possibilidades para a construção de pedagogias descolonizadoras para a educação com crianças pequenas.pt_BR
Aparece nas coleções:DED - Artigos publicados em periódicos

Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.