Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59341
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorViermann Júnior, Cícero-
dc.date.accessioned2024-09-09T14:40:02Z-
dc.date.available2024-09-09-
dc.date.available2024-09-09T14:40:02Z-
dc.date.issued2024-05-09-
dc.date.submitted2024-06-27-
dc.identifier.citationVIERMANN JÚNIOR, Cícero. A obra distópica de Zamiátin sob um olhar Bakhtiniano. 2024. 103p. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59341-
dc.description.abstractThis study aims to demonstrate, through a discursive-enunciative analysis, the predecessor character of the work We, by the Russian writer Yevgeni Ivanovich Zamyátin, in relation to dystopian literature of the 20th century. To this end, as a counterpoint to the novel We, the main corpus of this work, we chose three novels, in our view, emblematic of the dystopia of the 20th century: 1984 by George Orwell; Fahrenheit 451 by Ray Bradbury; and The Handmaid's Tale by Margaret Atwood. For the stylistic management of these literary works, we mobilize Mikhail Bakhtin's Theory of the Novel, enriched by adjacent conceptions attributed to the so-called “Bakhtin Circle”. Within the vast Bakhtinian theoretical framework, we call for two guiding concepts for the stylistic analysis of novelistic prose: heterodiscourse and chronotope. In this sense, the possibility of highlighting the updating of the Theory of the Novel itself formulated by Bakhtin represents an objective contiguous to the general proposition of the present work. Although the analytical literature on 20th century dystopian prose is profuse and diverse — as is the examination of the genre's editorial explosion, ascertained at the beginning of the 21st century —, we consider that the term “dystopia”, when linked to 20th century literature , still admits reflections of a discursive and enunciative nature. Therefore, we highlight a possible gap in the stylistic, scientific, methodological and, above all, sociological treatment of dystopian literary discourse. To achieve this endeavor, this study seeks to delve into an investigative methodology, with an interpretative dive into the works listed and consistent comparison with regard to the theoretical concepts proposed by this work. Therefore, this dissertation is a qualitative research, and its structure is divided into three chapters. The first chapter — “The Bakhtinian Theory of the Novel” — brings our particular view of the theoretical framework mobilized. The second chapter — “The chronotopic predecessor proposal of Us” — aims to delve into the dystopian novels listed through their spatiotemporal dimensions. The third chapter — “From Zamiátin to Atwood: heterodiscursivity in the dystopian novel” — intends to discuss the dialogism perpetrated by the social languages that populate the dystopian novels selected for this study. The results collected by this research point to the possibility of ratifying the predecessor aspect of Zamyátin's dystopian work through a discursive-enunciative perspective, that is, beyond a purely stylistic analysis. Furthermore, the present work indicates favorable conditions for the application of Bakhtin's Theory of the Novel with regard to a satisfactory reading of contemporary literature.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/*
dc.subjectLiteratura distópicapt_BR
dc.subjectTeoria do romance bakhtinianapt_BR
dc.subjectHeterodiscursopt_BR
dc.subjectCronotopopt_BR
dc.subjectZamiátin, Ievguênipt_BR
dc.subjectDialogismopt_BR
dc.subjectDystopian literaturept_BR
dc.subjectBakhtinian novel theorypt_BR
dc.subjectHeterodiscoursept_BR
dc.subjectChronotopept_BR
dc.subjectDialogismpt_BR
dc.titleA obra distópica de Zamiátin sob um olhar Bakhtinianopt_BR
dc.title.alternativeZamyátin’s dystopian work from a Bakhtinian perspectivept_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Villarta-Neder, Marco Antonio-
dc.contributor.referee1Vidon , Luciano Novaes-
dc.contributor.referee2Barbosa, Rodrigo Garcia-
dc.description.resumoEste estudo se propõe a demonstrar, através de uma análise discursivo-enunciativa, o caráter predecessor da obra Nós, do escritor russo Ievguêni Ivánovitch Zamiátin, em relação à literatura distópica do século XX.Para tanto, em contraponto ao romance Nós, corpus principal deste trabalho, escalamos três romances, a nosso ver, emblemáticos para a distopia do século XX: 1984 de George Orwell; Fahrenheit 451 de Ray Bradbury; e O conto da aia de Margaret Atwood. Para o manejo estilístico dessas obras literárias, mobilizamos a Teoria do Romance de Mikhail Bakhtin, enriquecida por concepções adjacentes atribuídas ao chamado “Círculo de Bakhtin”. Dentro do vasto arcabouço teórico bakhtiniano, convocamos dois conceitosnorteadores para a análise estilística da prosa romanesca: o heterodiscurso e o cronotopo. Nesse sentido, a possibilidade de evidenciar a atualização da própria Teoria do Romance formulada por Bakhtin perfaz um objetivo contíguo à proposição geral do presente trabalho. Embora a literatura analítica sobre a prosa distópica do século XX seja profusa e diversificada— assim como o exame sobre a explosão editorial do gênero, averiguada no início do século XXI—, consideramos que o termo “distopia”, quando atrelado à literatura do século XX, ainda admite reflexões de cunho discursivo e enunciativo. Portanto, assinalamos uma possível lacuna de tratamento estilístico, científico, metodológico e, sobretudo, sociológico do discurso literário distópico. Para tal empreitada, este estudo busca embrenhar-se por uma metodologia investigativa, com mergulho interpretativo nas obras elencadas e consentâneo cotejamento no que se refere aos conceitos teóricos propostos por este trabalho. Desse modo, a presente dissertação enforma-se como uma pesquisa qualitativa e sua estrutura se divide em três capítulos. O primeiro capítulo — “A Teoria do Romance bakhtiniana” — traz nossa particular visada do quadro teórico mobilizado. O segundo capítulo — “A predecessora proposta cronotópica de Nós” —almeja adentrar os romances distópicos elencados através de suas dimensões espaçotemporais. Oterceiro capítulo — “De Zamiátin à Atwood: a heterodiscursividade no romance distópico”— pretende discutir o dialogismo perpetrado pelas linguagens sociais que povoam os romances distópicos escalados para este estudo. Os resultados colhidos por esta pesquisa apontam para a possibilidade de ratificação do aspecto predecessor da obra distópica de Zamiátin por meio de um olhar discursivo-enunciativo, isto é, para além de uma análise puramente estilística. Ademais, o presente trabalho indica condições propícias para a aplicação da Teoria do Romance de Bakhtin no tocante a uma lida satisfatória da literatura contemporânea.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Estudos da Linguagempt_BR
dc.subject.cnpqLinguística, Letras e Artespt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5790219468353868pt_BR
Aparece nas coleções:DAE - Administração - Mestrado (Dissertações)



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons