Autocompaixão e fatores associados ao risco para transtornos alimentares: um estudo comparativo entre estudantes e profissionais de nutrição

dc.contributor.advisorTeixeira, Lílian Gonçalves
dc.contributor.co-advisorSouza, Carolina Belomo de
dc.contributor.refereeConsolli, Marcella Lobato Dias
dc.contributor.refereeSoares, Fabíola Lacerda Pires
dc.creatorMangia, Maykeline Stéphani Pereira
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/5202101374909775
dc.date.accessioned2025-12-09T14:41:46Z
dc.date.issued2025-08-21
dc.description.abstractEating behavior involves multiple and complex actions, since the act of eating involves conditions beyond physical needs, being also influenced by emotional, cognitive, and social factors. Within this broad context of eating behavior and its current changes, nutrition students and professionals appear as groups susceptible to developing eating disorder risk or the disorder itself, given social pressure, stress, anxiety, and depression. In this scenario, self-compassion seems to be associated with positive mental health outcomes, acting as a protective factor against disordered eating behaviors. Objective: To compare the risk of eating disorders between nutrition students and professionals and to evaluate the determinants related to nutrional status, mental health, and self-compassion. Methodology: A cross-sectional study was conducted between March and June 2024, using a self-administered online questionnaire containing sociodemographic data, the Eating Attitudes Test (EAT-26), the Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21), and the Self-Compassion Scale (SCS). Results: A total of 419 women participated, including 253 nutrition students and 166 nutrition professionals. A higher prevalence of overweight and obesity was found among professionals compared to students, while the latter showed a higher percentage of underweight. The mean total EAT-26 scores suggested that both students and professionals had a low prevalence of developing eating disorders (EAT-26 total < 20). However, approximately one-third of the sample showed a high risk for these disorders. Students presented significantly higher total EAT-26 scores compared to professionals. For both groups, an increase in body mass index (BMI) was significantly associated with a higher risk of eating disorders (EAT-26 > 20). Among students, a higher risk was also associated with increased anxiety. Among nutrition professionals, higher levels of isolation and self-kindness were associated with a lower risk of eating disorders. Interestingly, higher scores in the common humanity subscale were associated with greater risk. Conclusion: Nutrition students and professionals show a low prevalence of eating disorders; however, one-third of the sample presents an elevated risk. Higher levels of anxiety were a significant predictor of risk among students. Among professionals, self-kindness and isolation acted as protective factors, while higher scores on the common humanity subscale indicated increased risk. Overall, self-compassion may represent a relevant preventive strategy with positive impacts on psychological and behavioral aspects related to professional training, mental health, and quality of life.
dc.description.areastematicasdaextensaoSaúde
dc.description.odsODS 4: Educação de qualidade
dc.description.odsODS 5: Igualdade de gênero
dc.description.resumoO comportamento alimentar compreende ações múltiplas e complexas, uma vez que o ato de comer envolve condições para além das necessidades físicas, estando relacionado também a questões afetivas, cognitivas e sociais. Nesse contexto abrangente do comportamento alimentar e suas modificações na atualidade, os estudantes e profissionais de nutrição apresentam-se como grupos propensos a desenvolverem transtornos alimentares, risco esse decorrente da pressão social, estresse, ansiedade e depressão. Diante disso, a autocompaixão parece estar associada a desfechos positivos na saúde mental, atuando como fator protetor de comportamentos alimentares transtornados. Objetivo: Comparar o risco para transtornos alimentares entre estudantes e profissionais de nutrição e avaliar seus determinantes relacionados ao estado nutricional, saúde mental e autocompaixão. Metodologia: Pesquisa transversal, com coleta de dados entre março e junho de 2024, por meio de um questionário on-line autopreenchido contendo dados sociodemográficos, Teste de Atitudes Alimentares - “Eating Attitudes Test” (EAT-26), Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21) e Escala de Autocompaixão - “Self-Compassion Scale” (SCS). Resultados: Participaram da pesquisa 419 mulheres, sendo 253 estudantes de nutrição e 166 profissionais de nutrição. Houve uma maior prevalência de sobrepeso e obesidade entre as profissionais de nutrição quando comparados as estudantes, enquanto esse último apresentou um maior percentual de baixo peso. As pontuações médias totais no EAT-26 indicam que aproximadamente um terço da amostra apresentou risco elevado (EAT-26 total < 20) para o desenvolvimento de transtornos alimentares (TA). Observou-se ainda que as estudantes apresentam um valor de EAT-26 total significativamente maior do que nas profissionais de nutrição. Para ambos os grupos, observou-se que o aumento do índice de massa corporal (IMC) estava significativamente associado ao maior desenvolvimento de risco para transtorno alimentar (EAT-26 >20). Entre estudantes de nutrição, um maior risco para esse transtorno também foi associado ao aumento da ansiedade. Entre nutricionistas, níveis mais elevados de isolamento e maior auto bondade foram associados a um menor risco de transtornos alimentares. Curiosamente, uma maior pontuação na subescala de humanidade compartilhada mostrou associação com maior risco. Conclusão: Entre estudantes e profissionais de nutrição, um terço dos participantes apresentou risco elevado para transtornos alimentares. Além disso, um nível mais elevado de ansiedade foi um preditor significativo para o desenvolvimento do risco entre as estudantes. Já as profissionais, a auto bondade e o isolamento atuaram como fatores protetores para o desenvolvimento de transtorno alimentar, enquanto que o aumento da pontuação na subescala da humanidade compartilhada indicou maior risco para tais transtornos. Em geral, a autocompaixão pode ser utilizada como uma estratégia preventiva para aspectos psicológicos, saúde mental e de comportamentos alimentares na formação profissional e qualidade de vida de estudantes e profissionais da nutrição.
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
dc.description.tipodeimpactoSociais
dc.description.tipodeimpactoEconômicos
dc.description.tipodeimpactoOutros
dc.identifier.citationMANGIA, Maykeline Stéphani Pereira. Autocompaixão e fatores associados ao risco para transtornos alimentares: um estudo comparativo entre estudantes e profissionais de nutrição. 2025. 60 p. Dissertação (Mestrado em Nutrição e Saúde) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2025.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufla.br/handle/1/60502
dc.language.isopt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavras
dc.publisher.collegeFaculdade de Ciências da Saúde (FCS)
dc.publisher.countrybrasil
dc.publisher.initialsUFLA
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectNutricionistas
dc.subjectSaúde mental
dc.subjectComportamento alimentar
dc.subjectEstresse
dc.subjectAnsiedade
dc.subjectDepressão
dc.subjectNutritionists
dc.subjectMental health
dc.subjectEating behavior
dc.subjectStress
dc.subjectAnxiety
dc.subjectDepression
dc.subject.cnpqCiências da Saúde
dc.titleAutocompaixão e fatores associados ao risco para transtornos alimentares: um estudo comparativo entre estudantes e profissionais de nutrição
dc.title.alternativeSelf‐compassion and factors associated with the risk of eating disorders: a comparative study between nutrition students and nutrition professionals
dc.typedissertação

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