Variabilidade de isolados sexuais e assexuais de lesões de antracnose do feijoeiro

dc.contributor.advisor1Souza, Elaine Aparecida de
dc.contributor.referee1Alves, Eduardo
dc.contributor.referee1Santos, João Bosco dos
dc.contributor.referee1Queiroz, Marisa Vieira de
dc.contributor.referee1Cardoso, Patrícia Gomes
dc.creatorPinto, Joyce Mendes Andrade
dc.date.accessioned2013-04-26T19:08:55Z
dc.date.available2013-04-26T19:08:55Z
dc.date.issued2013
dc.date.submitted2012
dc.descriptionTese apresentada à Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, área de concentração em Genética e Melhoramento de Plantas, para a obtenção do título de Doutor.pt_BR
dc.description.concentrationGenética e Melhoramento de Plantaspt_BR
dc.description.resumoAntracnose do feijoeiro, causada pelo patógeno Colletotrichum lindemuthianum, interfere negativamente na produção do feijão no Brasil. A fase sexual do patógeno, Glomerella cingulata f. sp. phaseoli, tem sido isolada de lesões de antracnose em plantas de feijoeiro coletadas do campo no Brasil. Entretanto, os isolados da fase sexual têm demonstrado características que os diferem dos isolados assexuais. Dessa forma, este estudo foi realizado com o objetivo de caracterizar populações da fase assexual e sexual, obtidas a partir de lesões de antracnose do feijoeiro, visando detectar e quantificar a diversidade dentro e entre as populações. Para tanto, foram analisados dados de patogenicidade, morfológicos, fisiológicos, culturais e moleculares de cada população, para fomentar as discussões a respeito da hipótese de mais de uma espécie estar envolvida neste complexo sistema. Foram avaliados 74 isolados de C. lindemuthianum e 73 isolados de G. cingulata f. sp. phaseoli. Os caracteres avaliados demonstraram alta variabidade dentro e entre as populações. Testes de patogenicidade indicaram que, diferente da população assexual, os isolados da população sexual não causam sintomas quando inoculados na cultivar suscetível Pérola, exceto para seis isolados que apresentaram esporulação semelhante aos isolados da fase assexual. O índice de velocidade do crescimento micelial e o diâmetro colonial demonstraram que os isolados sexuais apresentam crescimento micelial mais rápido que os isolados assexuais. Porcentagem de germinação da população sexual, na média, também foi superior à apresentada pelos isolados assexuais. Na comparação das dimensões dos esporos, os conídios da população assexual foram maiores do que os conídios da população sexual. Em ambas as populações foram observados tubos de anastomose entre conídios (CATs) e septo nos conídios germinados, em proporções variando de acordo com o isolado. Para os ascósporos não se detectaram tubos de anastomose e 100% se mostraram septados após a germinação. Não foi observada compatibilidade sexual entre os isolados da população assexual, fato que ocorreu entre os isolados da população sexual. O par de primers específico para os isolados de C. lindemthianum amplificou somente para os isolados assexuais, enquanto o par de primers desenhado para a população sexual amplificou para os isolados sexuais, exceto para aqueles que apresentaram sintomas quando inoculados na cultivar Pérola. Estes isolados não se agruparam com nenhum outro isolado na árvore filogenética, a qual também separou os isolados sexuais do isolado de C. lindemuthianum. Conjuntamente, os resultados apresentados neste estudo sugerem que mais de uma espécie está envolvida neste sistema patógeno-hospedeiro. Sugerimos, portanto, que os isolados da fase sexual, descritos na literatura como G. cingulata f sp. phaseoli, os quais são provenientes de colônias monosacospóricas, não pertencem à mesma espécie dos isolados da fase assexual, provenientes de colônas monospóricas, descritos na literatura como C. lindemuthianum.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPESpt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPqpt_BR
dc.identifier.citationPINTO, J. M. A. Variabilidade de isolados sexuais e assexuais de lesões de antracnose do feijoeiro. 2012. 103 p. Tese (Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2012.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/487
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASpt_BR
dc.publisher.countryBRASILpt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.programDBI - Programa de Pós-graduaçãopt_BR
dc.subjectColletotrichum lindemuthianumpt_BR
dc.subjectVariabilidade genéticapt_BR
dc.subjectGlomerella cingulata f. sp. phaseolipt_BR
dc.subjectCompatibilidade sexualpt_BR
dc.subjectTubos de anastomose entre conídiospt_BR
dc.subjectConídiospt_BR
dc.subjectSexual compatibilitypt_BR
dc.subjectGenetic variabilitypt_BR
dc.subjectConidial anastomosis tubespt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ_NÃO_INFORMADOpt_BR
dc.titleVariabilidade de isolados sexuais e assexuais de lesões de antracnose do feijoeiropt_BR

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