Estudo da longevidade de sementes florestais
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Arquivo retido, a pedido da autora, até setembro de 2026.
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Universidade Federal de Lavras
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Escola de Ciências Agrárias de Lavras (ESAL)
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Departamento de Ciências Florestais
Programa de Pós-Graduação
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal
Agência de fomento
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)
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Tipo de impacto
Sociais
Tecnológico
Econômicos
Tecnológico
Econômicos
Áreas Temáticas da Extenção
Educacao
Meio ambiente
Tecnologia e produção
Meio ambiente
Tecnologia e produção
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
ODS 4: Educação de qualidade
ODS 13: Ação contra a mudança global do clima
ODS 15: Vida terrestre
ODS 13: Ação contra a mudança global do clima
ODS 15: Vida terrestre
Dados abertos
Resumo
Diversos fatores influenciam na longevidade das sementes florestais, dessa forma, avaliar o comportamento das sementes durante o armazenamento é fundamental, bem como utilizar técnicas de previsão de longevidade para a melhor gestão de bancos de germoplasma. Além disso, é importante obter informação a respeito da relação entre as características morfológicas e genéticas na sobrevivência das espécies, e alterações fisiológicas e bioquímicas relacionadas a degradação das sementes, para melhor compreensão dos mecanismos de defesa das espécies e adoção de possíveis estratégias para a conservação dos recursos genéticos vegetais. Diante disso, o estudo foi dividido em dois artigos com o objetivo de classificar a longevidade de espécies florestais e relacioná-la com características morfofisiológicas, e investigar as alterações fisiológicas e bioquímicas durante o envelhecimento natural e artificial em sementes de Handroanthus serratifolius. No artigo 1 para a classificação da longevidade as sementes foram submetidas ao envelhecimento acelerado (solução saturada de cloreto de sódio (NaCl), 75 % UR e temperatura de 35 °C) e avaliadas por meio do teste de germinação, para obtenção das estimativas de p50 por meio de análise Probit. Além disso, foram quantificadas/determinados o teor de lipídeos das sementes (L), espessura do tegumento (ET), presença de endosperma (END) e relação entre o tegumento e tecidos internos das sementes (TT). Para o artigo 2 foram utilizadas sementes de H. serratifolius armazenadas em câmara fria (8,0 ºC; 40 % UR) e recém-colhidas envelhecidas artificialmente pelo teste de envelhecimento acelerado (35 °C e 75 % UR). Em seguida foram determinados o vigor, viabilidade e as alterações bioquímicas. Todos os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com os dados analisados por meio de análise de variância (ANOVA), regressão polinomial, correlação de Pearson e análise de componentes principais (ACP). O p50 variou amplamente entre as espécies avaliadas, sendo influenciado por fatores como espessura do tegumento e teor de lipídeos. Sementes de Fabaceae apresentaram maior longevidade e tegumento mais espesso, enquanto sementes de Bignoniaceae tiveram maior conteúdo lipídico e menor longevidade. Para o H. serratifolius, as sementes mantiveram alta viabilidade por até cinco anos em armazenamento seco e frio e redução significativa em vigor e germinação após 15 dias de envelhecimento acelerado. A acumulação de H₂O₂ e MDA correlacionou-se negativamente com índices de vigor e viabilidade, enquanto a atividade enzimática antioxidante não demonstrou influência significativa na perda de viabilidade das sementes. O teste de envelhecimento acelerado é útil para classificar sementes de espécies florestais quanto a longevidade e as características morfofisiológicas influenciaram a longevidade das sementes estudadas. As sementes de H. serratifolius apresentaram alterações fisiológicas e bioquímicas significativas durante o armazenamento natural e artificial.
Abstract
Several factors influence the longevity of forest seeds; therefore, evaluating seed behavior during storage is essential, as is using longevity prediction techniques for better management of germplasm banks. Additionally, it is important to obtain information on the relationships between morphological and genetic characteristics in species survival, as well as physiological and biochemical changes related to seed degradation, to better understand defense mechanisms and adopt possible strategies for the conservation of plant genetic resources. This study was divided into two parts, with the aim of classifying the seed longevity of forest species, relating it to morphophysiological characteristics, and investigating physiological and biochemical changes during natural and artificial aging in Handroanthus serratifolius seeds. In Article 1, for longevity classification, the seeds were subjected to accelerated aging (saturated sodium chloride (NaCl) solution, 75% RH, and a temperature of 35 °C) and evaluated through a germination test to obtain p50 estimates via Probit analysis. Additionally, the lipid content (L), seed coat thickness (ET), presence of endosperm (END), and ratio between the seed coat and internal seed tissues (TT) were quantified/determined. For Article 2, H. serratifolius seeds stored in a cold chamber (8,0 °C; 40% UR) and freshly harvested seeds artificially aged via the accelerated aging test (35 °C and 75% RH) were used. The vigor, viability, and biochemical changes were subsequently determined. All the experiments were conducted in a completely randomized design (CRD), and the data were analyzed using analysis of variance (ANOVA), polynomial regression, Pearson correlation, and principal component analysis (PCA). The p50 varied widely among the evaluated species and was influenced by factors such as seed coat thickness and lipid content. Seeds from the Fabaceae family presented greater longevity and a thicker seed coat, whereas seeds from the Bignoniaceae family presented greater lipid content and lower longevity. In H. serratifolius, seeds maintained high viability for up to five years in dry and cold storage, with a significant reduction in vigor and germination after 15 days of accelerated aging. The accumulation of H₂O₂ and MDA was negatively correlated with the vigor and viability indices, whereas antioxidant enzymatic activity did not significantly influence the loss of seed viability. The accelerated aging test is a useful tool for classifying the longevity of forest species seeds, and morphophysiological characteristics influence the longevity of the studied seeds. H. serratifolius seeds presented significant physiological and biochemical changes during both natural and artificial storage.
Descrição
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Impacto da pesquisa
Resumen
Palavras-chave
Ipê-amarelo, Armazenamento de sementes, Viabilidade de sementes, Envelhecimento de sementes, Espécies florestais, Conservação de sementes, Enzimas antioxidantes, Equação de longevidade, Conservação de germoplasma, Yellow ipê, Seed storage, Seed viability, Seed aging, Forest species, Seed conservation, Longevity equation, Germplasm conservation, Antioxidant enzymes
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Citação
NEGREIROS, Mayara Leal de. Estudo da longevidade de sementes florestais. 2025. 65 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2025.
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