Armazenamento de café robusta amazônico: processamento, fermentação e condições de armazenagem
Carregando...
Notas
Data
Autores
Orientadores
Coorientadores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Federal de Lavras
Faculdade, Instituto ou Escola
Departamento
Departamento de Agricultura
Programa de Pós-Graduação
Programa de Pós-graduação em Agronomia/Fitotecnia
Agência de fomento
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Tipo de impacto
Áreas Temáticas da Extenção
Objetivos do desesenvolvimento sustentável
Dados abertos
Resumo
Os cafés especiais Robusta Amazônicos (Coffea canephora) representam uma categoria
única no universo do café. Enquanto os cafés arábicas costumam receber a maior parte da
atenção no universo dos cafés especiais, a região amazônica tem emergido como um produtor
de café robusta que desafia as expectativas convencionais, produzindo cafés que vêm se
destacando no cenário internacional. Tendo em vista o destaque desses cafés, este trabalho
procurou responder questões relacionadas ao armazenamento deles, bem como os fatores que
interferem na sua qualidade. O material genético utilizado foi o clone 010, que vem sendo
amplamente utilizado na região amazônica. O material foi colhido no município de Nova
Brasilândia d’Oeste-RO, quando os grãos estavam com índice de maturação superior a 90% de
frutos maduros, estádio Cereja. Após essa etapa, os frutos foram lavados para retirada de
impurezas e frutos ‘boia’. Após a lavagem, os frutos maduros e perfeitos foram submetidos ao
processamento Natural ou Cereja descascado. Parte do café Natural e parte do Cereja
descascado foram submetidas ao processo de fermentação. Após a fermentação, parte foi
acondicionada em sacos de juta e parte em embalagens de alta barreira. Após a embalagem,
uma parte foi armazenada em ambiente controlado com temperatura amena (média de 10 °C) e
outra parte em armazém convencional (média de 25 °C). Os cafés, após separação dos
tratamentos, foram armazenados por um ano, sendo amostrados a cada três meses para a
realização de análises. Foram realizadas análises sensoriais, condutividade elétrica, lixiviação
de potássio, massa específica e coloração dos grãos; além da avaliação de compostos químicos
por espectrofotometria de infravermelho. Com este trabalho foi possível perceber que, de forma
geral, os processamentos interferem na qualidade de cafés Robusta Amazônicos, que pode ser
interpretada por inúmeras variáveis. Sendo assim, torna-se necessário controlar os processos de
pós-colheita e armazenamento. A fermentação e o processamento dos grãos podem ocasionar
perdas, dependendo das condições de armazenamento, devendo ser realizados de maneira
cautelosa. Por fim, os Robustas Amazônicos possuem grande potencial sensorial a ser
explorado.
Abstract
The Amazonian Robusta Special Coffees (Coffea canephora) represent a unique
category in the coffee universe. While Arabica coffees usually receive the majority of attention
in the world of specialty coffees, the Amazon region has emerged as a producer of robusta
coffee that defies conventional expectations, producing coffees that have been gaining
prominence on the international stage. Given the prominence of these coffees, this study sought
to address questions related to their storage, as well as the factors that interfere with their
quality. The genetic material used was clone 010, which has been widely used in the Amazon
region. The material was harvested in the municipality of Nova Brasilândia d'Oeste-RO, when
the beans had a ripening index exceeding 90% of mature fruits, in the Cherry stage. After this
stage, the fruits were washed to remove impurities and floating fruits. Following the washing,
the ripe and perfect fruits were subjected to either Natural or Pulped Natural processing. Part
of the Natural coffee and part of the Pulped Natural coffee underwent the fermentation process.
After fermentation, a portion was packaged in jute bags and another portion in high-barrier
packaging. After packaging, a portion was stored in a controlled environment with a mild
temperature (average of 10°C), and another portion in a conventional warehouse (average of
25°C). The coffees, after the separation of the treatments, were stored for one year, with samples
taken every three months for analysis. Sensory analyses, electrical conductivity, potassium
leaching, specific mass, and grain coloration were conducted, in addition to the evaluation of
chemical compounds by infrared spectrophotometry. This study revealed that, overall, the
processing methods influence the quality of Amazonian Robusta coffees, which can be
interpreted through numerous variables. Therefore, it is necessary to control post-harvest and
storage processes. Fermentation and grain processing can lead to losses, depending on storage
conditions, and should be carried out cautiously. In conclusion, Amazonian Robustas have great
sensory potential to be explored.
Descrição
Área de concentração
Agência de desenvolvimento
Palavra chave
Marca
Objetivo
Procedência
Impacto da pesquisa
Resumen
Palavras-chave
ISBN
DOI
Citação
SOUSA, P. H. A. Armazenamento de café robusta amazônico: processamento, fermentação e condições de armazenagem. 2023. 100 p. Tese (Doutorado em Agronomia/Fitotecnia)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.
Link externo
Avaliação
Revisão
Suplementado Por
Referenciado Por
Licença Creative Commons
Exceto quando indicado de outra forma, a licença deste item é descrita como acesso aberto