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Título: Germinação in vitro, criopreservação e controle de bactérias endógenas de casaqueira [Campomanesia rufa (O. Berg) Nied.]
Título(s) alternativo(s): In vitro germination, cryopreservation and control of endogenous bacteria of casaqueira [Campomanesia rufa (O. Berg) Nied.]
Autores: Paiva, Renato
Reis, Michele Valquíria dos
Reis, Michele Valquíria dos
Prudente, Débora de Oliveira
Rivas, Eliana Borges
Favero, Bruno Trevenzoli
Palavras-chave: Corte distal
Droplet vitrification
Análises enzimáticas
Campomanesia rufa
Sementes - Criopreservação
Distal cut
Droplet vitrification
Enzymatic analyzes
Seeds - Cryopreservation
Data do documento: 15-Jun-2020
Editor: Universidade Federal de Lavras
Citação: MOSQUEIRA, J. G. A. Germinação in vitro, criopreservação e controle de bactérias endógenas de casaqueira [Campomanesia rufa (O. Berg) Nied.]. 2020. 90 p. Tese (Doutorado em Agronomia/Fisiologia Vegetal) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2020.
Resumo: A Campomanesia rufa (O. Berg) Nied. é uma espécie nativa de cerrado que apresenta grande potencial alimentício e farmacológico. No entanto, encontra-se na categoria “em perigo” de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Soma-se ao cenário a devastação antrópica, a falta de informações técnico-científicas, germinação lenta, baixa e desuniforme, protocolos de desinfestação pouco eficientes, sensibilidade à desidratação entre outros. Por esse motivo, protocolos de micropropagação in vitro e desinfestação são essenciais para a realização de conservação em longo prazo, como a criopreservação. Dessa forma, objetivou-se desenvolver protocolos para o cultivo in vitro e criopreservação, assim como a identificação molecular de bactérias endofíticas de brotos in vitro de C. rufa. Para os protocolos de germinação, testou-se meio de cultura Murashige e Skoog (MS) a 100, 50 e 25% da concentração de sais em sementes com corte e sem corte distal. Além disso, testou-se diferentes concentrações de sacarose (0, 15, 30 ou 45 g L-1) e nanotubos de carbono (0, 20, 40, 80 e 160 mg L-1) no meio de cultura MS. Visando a conservação da espécie, realizou-se a criopreservação em dois tipos de explantes: sementes, mediante a desidratação e ápices caulinares mediante a droplet vitrification. Sementes criopreservadas e não criopreservadas foram submetidas a análises bioquímicas enzimáticas e não enzimáticas, assim como análises ultraestruturais. A germinação com corte distal foi maior (86,67±6,26%) no meio de cultura MS 100%. A sobrevivência à criopreservação de sementes (10±3,94%) com 240 min de desidratação foi superior à criopreservação de ápices caulinares (0%), no entanto, os protocolos ainda podem otimizados. Relata-se ainda a ocorrência da bactéria endofítica Bacillus sp. e da presença de diferentes ‘strains’ coexistindo na planta. Em condições in vitro, ficou evidente que a ampicilina a 32 mg L-1 causou uma redução significativa da contaminação bacteriana sem, no entanto, afetar a sobrevivência dos explantes, além de promover o crescimento da planta. Por sua vez, a estreptomicina ocasionou uma maior redução da contaminação a 256 mg L-1, porém foi letal a mais de 90% dos explantes nesta concentração. Portanto, os dados obtidos contribuem com a preservação de C. rufa ao evidenciar que o corte distal de sementes favorece a germinação no meio MS com 100% de sais suplementado com 30 g L-1 de sacarose, 0 a 40 mg L-1 de nanotubos de carbono e 32 g L-1 de ampicilina. Além disso, a criopreservação de sementes, sem corte distal, com 240 minutos de desidratação foi mais adequada para preservar sementes de C. rufa.
URI: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/41947
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