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Title: Effects of supplementation of degradable or undegradable protein in the rumen for beef cows subjected to protein restriction during mid-gestation on offspring development
Authors: Gionbelli, Mateus Pies
Gionbelli, Mateus Pies
Gionbelli, Tathyane Ramalho Santos
Duarte, Marcio de Souza
Batista, Erick Darlisson
Sampaio, Cláudia Batista
Keywords: Arginine
Bypass protein
Fetal programming
Ruminants
Arginina
Programação fetal
Proteína by-pass
Ruminantes
Issue Date: 6-Nov-2024
Publisher: Universidade Federal de Lavras
Citation: SANTOS, Luana Ruiz dos. Effects of supplementation of degradable or undegradable protein in the rumen for beef cows subjected to protein restriction during mid-gestation on offspring development. 2024. 69 p. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024.
Abstract: O estudo investigou como a suplementação materna com um produto rico em proteína protegida da degradação ruminal, cujo o principal aminoácido presente é a arginina, afeta o crescimento e desenvolvimento a longo prazo da progênie. Trinta vacas foram aleatoriamente divididas em três grupos para receber diferentes suplementações durante a metade da gestação: (1) Controle (CON, n = 10) – dieta basal + suplemento mineral contendo ureia; Suplemento proteico degradável no rúmen (RDP, n = 10) – dieta basal + suplemento proteico comercial + milho moído; (3) Suplemento proteico não degradável no rúmen (RUP, n = 10) – dieta basal + produto rico em arginina + suplemento mineral contendo ureia. Ao nascer, foram avaliados o peso, o vigor, as medidas morfométricas e coletadas amostras de sangue da prole. Aos 48 ± 10 dias, foram feitas biópsias de músculo dos bezerros para avaliar as fibras musculares e a expressão de genes relacionados ao metabolismo e desenvolvimento do tecido muscular esquelético. Os bezerros foram desmamados com 210 dias e pesados. Das 30 vacas, apenas 23 bezerros permaneceram no estudo devido a partos gemelares e mortes durante a fase de cria. Aos 286 ± 31 dias, a prole (CON, n = 9; PDR, n = 8; PNDR, n = 6) foi pesada e passou por um teste de ganho de peso com a mesma dieta por 60 dias. Aos 306 ± 31 dias, realizou-se uma avaliação de consumo e digestibilidade da dieta; aos 319 ± 31 dias, foi avaliado o comportamento ingestivo da prole; e aos 346 ± 31 dias, realizou-se a pesagem final dos bezerros e coletou-se biópsias musculares. O tratamento materno não influenciou o vigor ao nascimento e os parâmetros sanguíneos da progênie (P ≥ 0,200), porém, bezerros PNDR apresentaram maior peso ao nascer (P = 0,043) comparados aos demais tratamentos; maiores medidas morfométricas, como largura do tórax (P = 0,015), distância dos ossos do íleo (P = 0,006), distância íleo-ísquio (P = 0,011), altura na cernelha (P < 0,001), altura da garupa (P = 0,019) e circunferência corporal (P = 0,006), comparados ao CON; e maior altura na cernelha (P < 0,001), comparados ao grupo PDR. Entre os descendentes PDR e CON, apenas o grupo PDR apresentou maior largura do tórax (P = 0,015) e maior distância entre ílios (P = 0,006). Bezerros PNDR apresentaram maiores expressões dos genes ACACA (P = 0,001), COL3A1 (P = 0,050), CPT2 (P = 0,046), FASN (P = 0,022), PPARG (P = 0.036) e IGFR1 (P = 0,017), comparados ao CON. Além disso, bezerros PNDR apresentaram maior expressão dos genes ACACA (P < 0,001), COL3A1 (P = 0,011), IGFR1 (P = 0,024), FABP4 (P = 0,010), PPARG (P = 0,044), PPARA (P = 0,029) e SCD1 (P = 0,042), comparados ao grupo PDR. Portanto, a suplementação de vacas de corte com proteína protegida da degradação ruminal durante a metade da gestação melhora o desempenho dos recém-nascidos e pode influenciar o desempenho e a qualidade da carne na vida adulta da prole.
URI: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59658
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